sexta-feira, 22 de julho de 2016

Me levando ao limite de me deixar levar

Mesmo os mais treinados profissionais para atuarem na área de recrutamento e seleção por mais que sejam excepcionalmente “profissionais” acabam ainda pecando no requisito de entrevistar um candidato. Assim como um juiz estudou, a sua formação inicial foi de advogado, onde tanto defende como acusa e para tal além das leis existe um balizador interno que jamais será igual a outro, por isto que a lei não é exata e precisa de interpretação na maioria das vezes. Com o profissional de RH é mesma coisa.

O entrevistador em grande parte é profissional da área de humanas, por formação e pós em recursos humanos, as vezes formado em psicologia ou outras áreas afins, mas nada disso tira a individualidade, mesmo com técnicas apuradas por muitas vezes o profissional cede desejos a curiosidades, de avançar um pouco mais, acredita ele está sendo um bom profissional ao conseguir extrair do candidato algo a mais, para o bem e para o mal.

Do outro lado é a mesma coisa, toda e quaisquer candidatos, independente do cargo almejado, sempre não estará totalmente preparado para a entrevista, mesmo que tenha cursos específicos e “dicas” para fazer uma boa entrevista, nunca estará preparado para tudo.

Claro, estamos conjeturando de uma forma genérica, onde acreditamos no profissionalismo do entrevistador, mas, já encontramos certos “profissionais” recrutadores que na ânsia acaba trocando “os pés pelas mãos” e acaba quase sempre em tragédia. Querendo se mostrar melhor do que é, acaba constrangendo o candidato, acaba sendo rude de forma desnecessária. Outros acabam perguntado a idade e inclusive sobre a preferência sexual e ainda comenta, não temos nada contra. No meio da conversa resolve fazer comentários e questionamentos preconceituosos, longe do “politicamente correto”. Se mostra arrogante e por ai vai.


Nos dias de hoje, não basta ser um excelente candidato com um currículo invejável, precisa acima de tudo saber conversar, ser claro, objetivo, passar segurança sem arrogância e não se defrontar com certos recrutadores, que no fundo quer candidatos que se espelhem nele próprio do tipo “tem que gostar da música que eu gosto”.


Kiesza - Hideaway




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