terça-feira, 12 de julho de 2016

E todas aquelas coisas que eu não disse

Sobre a minoria ruidosa, não, não se trata de quem ainda apoia a Dilma. As vezes uma minoria consegue extrapolar e quando se vê o todo costumamos também extrapolar estas margens, ponderando que a maioria se assemelha com a minoria.

Tempos atrás com a mídia divulgando incessantemente o estupro coletivo no Rio de Janeiro começou a se falar em cultura do estupro como se todos os homens fossem potenciais estupradores, quando na verdade isto é apenas uma minoria ruidosa que provoca comoção e aparece na mídia. Assim como quando se fala do preconceito de gênero, como se isto fosse um comportamento generalizado, assim com o racismo e acessibilidade.

Estamos tendo alguns movimentos nestes sentidos, entretanto isto não configura uma cultura, hoje mesmo na Europa com o caso mais emblemático do Reino Unido, onde existe uma noção que os refugiados estão invadindo seus países, que vão consequentemente tirar os empregos dos cidadãos britânicos e europeus como um todo, entretanto ontem vendo a final da Euro, Portugal e França, podíamos ver que os jogadores já são uma miscigenação global, onde tinha mais atletas das “ex-colônias”.

E de forma trágica observamos nos Estados Unidos a morte de vários policiais brancos por um negro, isto devido a uma resposta a várias mortes efetuadas por policiais brancos contra negros. E mesmo tendo um presidente negro onde a população branca é de 63%, ou seja, esta população elegeu o presidente negro se fala em ódio racial. Sim, pode até haver, mas, continuo insistindo trata-se de uma minoria ruidosa. E caso não restrinja, com certeza começa a contaminar e todo, ai sim, poderá ser uma maioria, que nem precisara fazer muito ruído.



Rachel Platten - Fight Song





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