Não necessariamente assim, mas, a viagem é boa, nos sentimos
bem na estrada, afinal a viagem em si é uma viagem, o destino nem sempre é o
que mais importa, mas num determinado momento sentimos saudade de nossa casa.
Assim é a vida, as vezes amamos muito, mas deixamos ir,
deixamos escapar pelos dedos então voltamos a falar aquele clichê, “éramos
felizes e não sabíamos”, porque só conseguimos delimitar o quanto quando
perdemos alguém.
Então neste momento a sua mente começa a “inventar” várias
situações, começa a sonhar com o que era e o que poderia ser. Ao mesmo tempo
não consegue entender o motivo de estarem longe, afinal o que um faz quando
está longe um do outro. Mil fantasias transbordam pelos poros e a mente mente, além
de iludir e criar situações dignas do surrealismo de Salvador.
Quando estamos juntos abdicamos de muita coisa ou
simplesmente atropelamos muitas coisas, acreditamos que o simples fato de estar
lado a lado é o bastante para preencher as lacunas de qualquer relacionamento. Temos
o péssimo costume de acreditar que um relacionamento se completa pelo simples
fato de estarem juntos, dormirem na mesma cama, tomarem o café juntos. Isto é
apenas a propaganda, precisamos deixar de prestar atenção nas formigas tendo um
elefante na sala.
“Só sabe que a ama quando a deixou ir”. Passenger – Let her Go
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