Nosso livro da vida é escrito a cada dia de nossa existência.
De coisas boas e outras nem tanto.
Em alguns filmes de ficção que gosto de assistir, vez ou
outra o tema é abordado, onde por intermédio de uma tecnologia futurista as pessoas
podem apagar coisas do seu cérebro, ou seja, provavelmente fatos que causaram e
ainda causam dor, assim seria como se nunca tivessem existidos, pelo menos as
marcas não visíveis “nunca” teriam ocorrido.
Mais uma forma de buscar a felicidade.
Em outros casos, o nosso cérebro (que de certa forma é
burro) poderia em algumas lacunas serem preenchidas por lembranças jamais
realizadas, tipo uma viagem magnifica, um amor inexistente, ou outras coisas
que nos trariam sempre boas recordações.
Bem, e o mais “impossível”, a volta ao passado com intuito
de apagar certas páginas e reescreve-las de uma outra forma que não causasse as
consequências nefastas no presente, ou uma carga difícil de transportar.
Claro, tudo isto é ficção, mas, quem nunca? Por um momento
não imaginou em poder mudar o que já tenha feito para obter novos resultados?
Então como tudo seria fácil quando já sabemos o resultado.
Não nego, também já pensei, mas volto a realidade muito
rápido. Porque sempre penso que o caminho a ser trilhado por uma outra decisão
não quer dizer que as consequências poderiam ser melhores. Poderia ser
exatamente o contrário, então fico até satisfeito pelas minhas escolhas, pelo
caminho que trilhei. E penso que o amanhã sempre é uma página em branco, que
enquanto vivo estiver não poderei deixar de escrever, e sempre as minhas
escolhas vão continuar me levando para algum lugar. Bom ou mal, mas que eu
escolhi.
Então vamos lá, vamos ver a surpresa do dia, papel e caneta
na mão.
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