O mundo mudou e para não parecermos dinossauros somos
obrigados a acompanhar, a evoluir e até “involuir” em alguns casos para
podermos ficar na altura de algumas pessoas mais jovens.
Não se trata de saudosismo, não sou disso, mas por vezes gosto
de olhar lá atrás na minha adolescência onde de certa forma éramos todos
“porras locas”, entretanto tínhamos muito mais consciência do que a juventude
de hoje.
Tínhamos nossas regras, tínhamos nossas rixas, se você era
de um bairro tinha de ter cuidado com a “turma” do outro lado, entretanto as
brigas corriam soltas, mas de boa só no braço, tinha sangue, mas ninguém matava
ninguém. E não precisava muito motivo
não, era só dois bandos se encontrarem o braço corria solto. Naquela época
respeitávamos as mulheres, e elas se respeitavam, tudo era consensual.
Respeitávamos outras etnias, negrão não se importava de ser chamado de “negão”,
japonês era japa e pronto. Ninguém ligava muito se de ser chamado de “viado”, nem
os gays, era tudo de boa.
Lógico, uma das coisas que ninguém admitia era ter a mãe
xingada, aí a coisa ficava feia. Fora isso o resto a gente tirava de letra.
Tinha o pessoal que gostava de dá uns tapas, mas a maioria ficava na bebida
mesmo. E ninguém ficava bêbado o bastante para perder a linha, os colegas não
eram traíras e “cuidavam” do bêbado. Isto tudo porque era proibido vender
bebidas para menores. Nisso nada mudou.
E apesar de tudo isso, o nosso maior sonho ainda era
completar 18 anos de idade, todos queriam ser maiores. A gente quer
crescer e quando “cresce” tudo fica foda, passamos a ser “responsáveis” e
então todos os problemas começam e nunca mais acabam.
Putz, deixa eu dormir mais um pouco, acorde-me quando tudo
melhorar ou assim que eu complete 18 anos
Avicii - Wake Me Up
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