Tinha passado algum tempo, desde a última vez que estiveram
juntos, ela ainda, até aquele momento acreditava que havia uma esperança, mesmo
tudo estando contra, mas como diz o ditado, a esperança é a última que morre,
uma pena, mas chegamos a triste conclusão que pode ser a última, entretanto
morre.
Já estava decidida, tudo já estava terminado, por incrível
que possa parecer ela sabia que o amor entre eles era grande, que ele a amava de
verdade, e ela também o amava muito, tinha certeza disto, mas também sabia que
para um relacionamento de certo “só o amor” não bastava. As vezes em certos
casos, os complementos têm um valor bem maior do que o sentimento em si.
Então pouco antes do final do ano, um pouco antes da muvuca
toda, de forma despretensiosa resolveu promover um jantar com poucas pessoas,
um jantar quase íntimo, onde se passou o tempo com uma boa comida, bom vinho e
muita conversa “desconversada” sobre tudo e sobre nada, que a intenção não
fosse relembrar o passado e nem falar do futuro, apenas amenidades regadas com
uma certa sofisticação discreta, apenas perceptível para ela mesma que se
tratava de uma festa de despedida.
E seguindo o plano de forma muito competente e planejada, sem
alardes e sem despedidas diretas, que ficou tudo muito bem “subentendido”.
E assim foi, e assim é, se você não decide o seu destino
pode ter certeza que ele será decidido por outra pessoa.
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