Deixa que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá,
vem pra cá, o que que tem?
Então, Jair Rodrigues já cantava em versos a mania que temos
em acreditar que estamos isolados e que não somos obrigados a dá satisfação
para ninguém. Claro, para mim este seria o mundo perfeito, faria o que bem
entendesse, do jeito que quisesse, onde tivesse a fim, podia na boa infringir
algumas ou mais regras e ainda seria ovacionado como um cara que tem
personalidade.
Eu vejo nestas tiradas, uma grande babaquice. Vivemos em
sociedade, acreditamos que somos donos de nossos narizes, e nem disso temos
posse. Estamos dentro de um meio empresarial, de sociedade, de povo, de ser
humano, e vivemos dentro de regras colocadas não com o objetivo de cercear nosso
livre arbítrio, mas, sim de colocar limites em nossas imbecialidades.
Nos temos os freios, pois não sabemos ser livres, não
somos. Precisamos que tenha alguém sempre dizendo o que fazer, caso contrário
fazemos besteiras. Quem erra menos são aqueles que conseguem melhor entender as
regras e tira o melhor proveito delas.
Muita gente tem verdadeiros orgasmos quando imaginam, quando
veem certas pessoas que são “diferentes” fazem coisas absurdas, surtam, gritam,
falam que são reacionários, que querem livrar as pessoas dos cabrestos destes
governos opressores. Então se drogam, bebem de forma desvairada, morrem de
overdose. Então morrer de overdose é o clímax para um reacionário e para
delírios dos seus fãs.
Não sou cara e nem careta, acredito sim que temos de fazer
valer o nosso livre arbítrio para consertar o que não está bom, mostrar outra
visão de tudo que aí esta, buscar novos caminhos, mas para fazer isso não
precisamos parecer loucos, fumar maconha e beber até cair.
Deixa pra lá ... foda-se!
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