Nestes dias conturbados, de esperanças e desesperanças, onde
as pessoas buscam de forma quase insana a felicidade, outras tantas buscam
entender o amor. Buscam na religião, buscam no consultório do psicólogo, alguns
da internet, em redes sociais, no Google e outros tantos buscam tudo isso no
outro, sim, acreditam que o outro pode lhe fornecer e o fazer entender.
Claro dentro das evidências, provavelmente nosso primeiro
amor, provavelmente tenha sido o maternal, inclusive pela necessidade que
teríamos de se alimentar, precisamos demonstrar nosso carinho e amor pela mão
(no caso pelo seio que nos alimentava). Dependendo de como éramos tratados
passamos a cultivar este sentimento (amor, ou não) por outras pessoas do nosso
meio, pai, irmãos, avós, e passamos a nutrir uma afeição maior ou menor.
Então, num determinado momento de nossas vidas olhamos no
sexo oposto (ou não) e sentimos algo diferente, uma necessidade de uma
aproximação, algo que mexe conosco. Em alguns casos existe uma interação, uma
palavra, em outros casos um aperto de mão, um abraço, até um beijo, pode até
passar disso, na maioria das vezes não. E em muitos casos as vezes este “amor”
é platônico e outro lado nunca irá saber.
Então pela primeira vez, temos esta sensação, este
sentimento e na maioria das vezes temos a consequência dele, que é a perda, as
vezes sem nunca ter. Paradoxo? Não. Porque tudo o que acontece em nossas
cabeças, por mais conflitante que pareça para nós é real, e para muitos,
passado muito depois não terá certeza se foi real ou não, mesmo nunca tendo
sido.
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