Pedra é pedra, pau é pau. Falar dos outros é muito mais
fácil, é interessante observar os defeitos ou aquilo que entendemos como não
sendo correto dentro de nossa ótica. Estes detalhes nos outros se destacam de
forma rápida, pouco tempo da companhia de alguém e já vamos identificando
detalhes que não gostamos.
Agora na maioria das vezes não conseguimos observar nossas
deficiências, detalhes que nos impedem de interagir com outras pessoas,
detalhes que nos fazem parecer antipáticos, detalhes que nos fazem não ser a
personagem de destaque, ou mesmo o funcionário do mês. Em alguns casos, nem
todos conseguimos entender o motivo, e sabemos que assim somos, as vezes até
nos esforçamos para parecer melhores, mas na maioria das vezes soa forçado
mesmo e por outras nem tentamos, assumimos o defeito e sabedores que vezes ou
outras irá nos causar problemas.
Então, vamos lá, vamos fazer um “mea culpa”, tem certas
coisas na minha vida, outras não, que fico me identificando com a música do Djavan
“se”, as vezes quero que fique, as vezes quero que vá, acredito que quando você
toma um caminho tem de segui-lo, então em determinados momentos de minha vida,
pesou muito minha indecisão. Às vezes você tem certeza que está tomando o
caminho certo e no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do
caminho, “se” não tinha, alguém trouxe para que eu tropeçasse e aquela minha
certeza fosse colocada em dúvida.
Mudar para alguns é fácil, para outros é uma tortura. Não
que para mim seja, mas não fico à vontade com mudanças, exatamente porque nas
vezes que mudei, tropecei. E quando não mudei e precisava, perdi. Então as
vezes acho que o melhor de tudo é se mexer pouco.
Bem, como dizem os entendidos estudantes e professores da
“alma”, Freud explica, ou pode tentar. Quem sabe para mim ainda haja esperança,
ou não.
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