Muito se fala na palavra cavalheiro, principalmente as
mulheres acreditam que um cavalheiro deve se ser um homem, não que simplesmente
faça par em uma dança, mas aquele homem perfeito, nobre, gentil, educado e que
está sempre com um gesto social e distinto pelo seu par ou por outra mulher
qualquer, enfim tem o espirito de um “cavaleiro das antigas” onde a “dama”
merece toda a consideração e sempre estará em primeiro lugar.
Claro que floreei um pouco, e este ser está em extinção no
mundo atual, não que não exista, mas o indivíduo que se presta a estas
atitudes, em mandar flores, abrir a porta do carro, puxar a cadeira as vezes
pode parecer por ser tão educado, pode também ser discriminado até pelas
próprias mulheres, onde nos dias de hoje parecem preferir o estilo mais “macho
man” num estilo mais rude.
E quando a mulher encontra um cavalheiro, acredita que todas
as boas ações devem ser de forma exclusiva dela, se este por algum caso estiver
com ela e continuar com o cavalheirismo de forma indiscriminada para todas as
outras será imediatamente taxado de “galinha” e oferecido. Ou seja, o
cavalheirismo deve ser exercido de forma exclusiva, para as outras trate se ser
um ogro.
Estava hoje pensando sobre isto, e acabo acreditando que
estas atitudes, apesar das escolas de etiquetas, isto faz parte intrínseca de
cada pessoa, algo assim como se fosse genético. Olhando para trás posso
observar que “puxei” várias características de meu pai, um estilo um tanto
pessoal, as vezes mal-educado mesmo, sem aquela dinâmica de querer agradar e
exercer uma forma educada e cavalheiresca de ser. E ao mesmo tempo posso me ver
além da figura do meu pai, hoje me vejo na figura da minha filha, se homem
fosse, jamais seria um “cavalheiro”.
Então, somos na maioria das vezes, apenas que podemos
ser.
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