Vamos tentar colocar este tema de uma forma que não seja mal interpretado, ou seja mais do realmente é (mal interpretado). O tema e o texto, necessariamente não nesta ordem.

Para quem me conhece um pouco vai entender o que estou dizendo, e não que eu tenha hoje ou ontem começado a pensar assim, pensava assim bem antes de muita mulher tomar consciência, infelizmente a maioria não está nem aí para o tema. Não sou liberal, mas também não sou machista, apesar que algumas pessoas acreditam nisto, ênfase no, mas também ....

Sempre acreditei na igualdade total e plena entre o homem e a mulher, claro respeitando as diferenças inerentes, entretanto no mais sempre vi que a mulher tem de ter os mesmos direitos e deveres que os homens, ênfase nos “deveres”. Eu deixo para a Bíblia e a maioria das religiões discriminarem as mulheres e as colocarem em um segundo plano neste e em outros “mundos”, apenas com um “pedaço” do homem.

Muitas mulheres vão dizer que isto é cultural, e é mesmo, mas, e daí, não adianta ficar por aí queimando sutiãs, fazendo marchas, levantando cartazes. A mulher tem de ir onde os homens estão e fazer valer os seus direitos, tem de entrar na política sim, claro não precisa ser uma Dilma, estou dizendo ir para as casas de fazem as leis, começar a mudar tudo que ai esta, inclusive mudar a mente.

Lia ontem no PSICOLOGIA CONTEMPORANEIDADE a questão da disponibilidade que se encontramos nesta época de tecnologia por demanda ou não, e acabamos atraindo coisas boas e muita porcaria, e sem mais sem menos surge a Miriam Dutra e escancara, (na verdade não se trata de nenhuma novidade, até eu que sou bobo já sabia, não dos detalhes sórdidos é claro) que o FHC através de um amigo a bancou durante 30 anos no “exílio” onde era funcionária da Globo. Bem, ainda diz mais, que teve um “caso” de seis anos com FHC e o nosso intelectual até reconheceu a paternidade de um filho com a repórter em 2009, que mais tarde ficou provado que o filho não era dele. Ou seja.

Não estou aqui julgando ninguém, nem ao Sr. FHC e nem a Dona Miriam, apenas vou repetir eu sempre acreditei nos direitos iguais, que mulheres não devem depender de homens, então quando vejo esta notícia velha ser colocada assim, onde dona Miriam disse que não poderia morrer sem falar sobre isto, até entendo que ela vá morrer sim, entretanto para quem ficou por 30 anos “exilada na Europa” recebendo da Globo e do FHC uma remuneração para as despesas, não é muito tarde para fazer alarde sobre algo que todo mundo já sabe.

Então, dona Miriam resolveu ficar quieta durante 30 anos, Sr. FHC assim como a maioria dos homens, acredita que o poder econômico além de corromper também compra o silêncio, principalmente quando da sua eleição para Presidente, e a nós todos brasileiros, a mídia, não somos vítimas, assim como dona Miriam não é, talvez dona Ruth, ou não, na verdade somos todos cúmplices de toda esta hipocrisia. Enquanto tiver homens que acreditam que compram tudo com dinheiro e tiver mulheres aptas a viver de pensão a igualdade que imagino ainda vai estar muito longe.