Lembrava eu dos idos de 1994 quando da implantação do Plano
Real, uma das máximas que naquele momento um real foi equiparado a um dólar,
então, assim de uma hora para outra me senti um estadunidense. Na verdade, nem
sei exatamente porque, mas uma das minhas lembranças mais marcantes foi que com
um real se comprava uma cerveja, então se a gente fazer alguns simbolismos, a
cerveja não está assim tão cara, dá até para comprar uma Conti ou uma Cristal.
Bem, mas a ideia não é falar de cerveja, e sim na época da
proliferação de lojas de 1,99, ainda existem umas e outras até hoje, mas na
época era uma mania nacional, e sem maiores enganações, era possível até ser
fazer uma boa economia comprando uns trecos ou outros nestas lojas. Dizem as
más línguas que ainda no Rio Grande do Sul e sem ainda as pretensões de se
tornar a Presidente do Brasil a Dilma gerenciava uma loja dessas com o nome
sugestivo de Pão & Circo, e conseguiu falir a pobre da loja. Então, esta é
a administradora do nosso País. Mas esta é outra história.
Não sei se tem relação, mas juntando tudo isso, cerveja,
Dilma, lojas de 1,99 vejo hoje para onde estamos caminhando ladeira abaixo. Não
se demos conta ainda do problema que está a nossa porta, ainda estamos gastando
o que não temos, estamos delapidando a nossa poupança, tentando sobreviver sem
perder status e não diminuir o padrão, usando e abusando o cartão de crédito e
do cheque especial, sem pensar que mais cedo ou mais tarde a conta chega.
Sem querer ser (muito) pessimista, vamos ter se acostumar,
não sei por quanto tempo, com algumas referências passadas, trocar alguns
produtos, trocar as marcas de cerveja, voltar a frequentar outros comércios
populares, e ressuscitar os antigos brechós.
A coisa não está fácil para ninguém, fazer o que, para quem
faliu uma lojinha de 1,99 onde todo mundo ganhava dinheiro com este comércio, a
gente quer o que?
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