O nosso cérebro é prodigioso, consegue ao
longo do tempo acumular conhecimentos que nos capacitam para a vida, tem várias
funções, e uma delas, talvez a principal é a memória, pois ela faz o que somos,
nós somos aquilo que lembramos. E as vezes até por uma questão de conservação
ele nos faz esquecer de certas coisas; felizes aqueles que conseguem ter uma
memória seletiva.
Mas não é bem assim, segundo a ciência
temos aproximadamente 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. Neurônios estes
que morriam e não seriam repostos, entretanto alguns medicamentos já conseguem
criar “pontes” entre os neurônios saudáveis para evitar alguns tipos de doenças
degenerativas.
Uma das coisas básicas, que muita gente
passa as vezes independendo da idade trata-se dos chamados brancos, ou os
lapsos de memória ou até mesmos os atos falhos, onde se troca o nome da pessoa
(isto pode dar um rolo).
Em nossa vida atribulada, com estresse
constante e o volume de informação que temos diariamente, então temos a
síndrome da fadiga de informação, não conseguimos ter a velocidade necessária
para assimilar tudo.
As vezes damos muita importância para o
nosso corpo, e “esquecemos de lembrar” que o cérebro faz a diferença também, e
que temos de tentar mantê-lo atualizado, mas não sobrecarrega-lo demais,
procurar selecionar o que é importante e precisa ser lembrado, e esquecer o que
não faz bem. Se possível deletar.
Então, esta minha falta de memória é um
paradoxo, por que nunca preciso lembrar de você, pelo simples fato que nunca
esqueço.
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