“Se eu tirar algumas fotos enquanto você dança
Eu podia te fazer famosa no Instagram”
A religião ainda acredito que quando utilizada com
princípios acaba fazendo mais bem do que mal (a religião faz mal, quando
consumida em excesso). A má utilização da religião pelos mentores e intérpretes
da Bíblia ao seu “bel prazer” acaba podando, fazendo as pessoas pensarem sobre
uma ótica enrustida onde as explicações passam a ser simples, quando na verdade
não são, colocam tudo na mão de Deus e pronto tudo se resolve.
Um outro grande fator da religião, quaisquer que sejam,
inclusive a cristã, não valoriza a mulher, coloca ela sempre num segundo plano,
o homem sempre está em primeiro lugar, afinal Deus primeiro criou Adão, a
mulher, bem, a mulher foi apenas um complemento de uma parte do homem (costela,
não tinha nada melhor), Deus nem se preocupou em faze-la do zero, já usou
partes de sua criação maior. Lógico a religião tenta explicar que o homem vê na
mulher um complemento, que se entendem serem feitas da mesma substância, mas,
na verdade isto não acontece, o homem se vê na historinha de Adão e Eva o
superior e inclusive teve de lidar com a traição dela. Mais um capítulo onde a
mulher é a responsável por todo o mal do mundo.
A Bíblia é carregada de diretas e objetivas sobre o “valor”
da mulher, onde a única função é ser hospedeira, entretanto nunca jamais colocando
no mesmo plano. E nos dias de hoje, a mulher continua dentro da religião
ocupando o seu espaço que coadjuvante.
Nem tanto ao céu e nem tanto a terra, saindo da religião
encontramos o outro lado totalmente oposto, onde a mulher com a ajuda da mídia
e o machismo em excesso continua a classifica-la como de segunda classe e o
corpo da mulher é utilizado e instrumentalizado e comercializado principalmente
nesta época.
Ao mesmo tempo tudo isso é realizado com a total
concordância da mulher, onde vê nisto tudo uma sedução, uma forma de ser
melhor, mais bonita, ser gostosa, ser admirada pelo seu corpo ou partes dele.
Então, não se trata de machismo, para mim se trata de uma
igualdade equilibrada, onde homens e mulheres possam se dá as mãos, andarem
lado a lado, sem apelações e sem segundas intenções, sejam fortes e
independentes sem para isso se exporem e utilizarem de outros atributos.
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