domingo, 25 de setembro de 2016

Chegamos longe demais para deixarmos de ser quem somos

Eu já passei, bem ou mal, pelo processo de ensino. Não sou saudosista e também não posso dizer que nada melhorou, mas quando eu estudava lá no ainda primário éramos menos de 100 milhões, hoje somos mais de 200 milhões e as alterações na educação apesar de ter tido melhoras pontuais, está muito longe de acompanhar simplesmente o crescimento vegetativo da população, quanto mais atingir um nível de outros países, inclusive aqui no continente sul americano, nossos vizinhos estão muito na frente.

Durante todo este período houve diversas reformas, mas nunca o bastante para atingir um índice de respeitabilidade e suficiência. E a última pesquisa do IDEB mostrou a distância das metas, a Pátria educadora deixou muito a desejar, ainda estamos capengando, e nestes momentos quem dispõe de recursos consegue dar uma melhor educação para os seus filhos e faz crescer o abismo social, econômico e educacional.

Por medida provisória realizada entre quatro paredes e alegando a urgência de sempre (não nego) se propõe mudanças em alguns casos radicais pelo simples fato de uma hora para outra retirar da grade algumas matérias tipo educação física, arte, filosofia. Tudo que é mais ou menos “imposto” não pega bem, pode até ser a melhor coisa do mundo, mas se não passa por um questionamento por uma consulta tende a causar vários transtornos, com mais críticas do que aplausos, mesmo que fosse a cereja do bolo, e no caso nem é.


Então “pensadores” do governo, tenham mais jogo de cintura, não é porque temos pressa que temos de fazer tudo errado ou mais um remendo do que uma mudança, infelizmente estamos num momento de sensibilidade a flor da pele, qualquer cena de novela nos faz chorar. Certo Zeca?


Daft Punk - Get Lucky ft. Pharrell Williams, Nile Rodgers


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