segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Não há segunda chance

Estou com medo. Brincadeira, não estou nem ai pra isso e nem aquilo, apenas que como brasileiro fico um pouco desconcertado, e porque não dizer chateado e sou obrigado a lembrar daquela música dos anos 80 do Ultraje a Rigor “Inútil”, a “gente joga bola e não consegue ganhar”. Fizemos a Copa do Mundo e levamos de 7 antes da hora, fizemos as Olimpíadas e não estamos ganhando nada. Ta bom ainda falta uma semana pra terminar, mas, pelos resultados até hoje, a coisa está feia. Normalmente quem sedia as Olimpíadas consegue dar um plus em suas medalhas, falavam que iriamos ficar entre os 10 primeiros países. Será?

Será que nossos atletas não estão em condição mesmo de pensar mais alto, estarem melhores preparados ou faltou um trabalho psicológico, estão se sentindo pressionados? Ou realmente somos inúteis para tudo, inclusive nos esportes.

Reação? Bem, o que passou já passou, zero medalhadas em natação, não nos renovamos, não nos reinventamos. No judô, quase nada, ginasticas olímpicas, até agora, duas. Hipismo, vela e tanto outros que já ganhamos medalhas, tudo em branco. Nos esportes coletivos, inclusive alguns tradicionais, estamos capengando, nem estou falando do basquete.


Não espero nenhuma potência mundial nos esportes, mas imaginava um pouco mais, e não adianta esta história de superação, disso e daquilo, homenagear o sexto lugar, o oitavo, o décimo como se fosse a melhor coisa do mundo. Não é. Mais uma vez fizemos o baile para os outros dançarem. Grande coisa.




Michael Jackson - Thriller



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