quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Estamos conversando à toa

Tempos de olimpíadas, ainda mais é no Brasil ...sil ..sil., motivo de orgulho, de festa de patriotismo e sei lá mais o que. Muita gente fica empolgada, outros nem tanto, e os atletas, bem os atletas nestes tempos de celebridades já não são mais atletas em tempo integral, antes mesmo de ganhar alguma coisa já estão deslumbrados pelas luzes da ribalta.

O melhor exemplo vem da seleção masculina de futebol, onde o pessoal ali, todos com empresários, profissionais da bola, muitos já valorizados, apenas se acham mais ou menos com o time de basquete americano, a única diferença que o time de basquete americano vence, a nossa seleção, bem, a nossa seleção de estrelas não sabe o que é um esporte coletivo, apesar do futebol ser um esporte coletivo.

E a culpa não é só dos atletas, mas de uma conspiração de interesses sórdidos, ou vejamos, o futebol é uma competição a parte. A Globo deita e rola, ganha dinheiro e muito com o futebol, tem patrocínios milionários, os jogadores todos tem seus empresários que querem a preferência. Neymar no último jogo fechou a cara e saiu sem dizer nada, o Galvão ficou possesso, afinal existe um jogo de interesse antes do jogo de futebol. Ronaldo ali comentando, mas também é empresário e o Neymar é seu cliente, então não pode falar mal.

Então, gostaríamos de ver no futebol também o espirito olímpico, a gana de vencer, uma aplicação de um Iraque, ou quem sabe que estes “craques” se espelhassem, só um pouco, um pouquinho só, de onde vieram, o que foram, e se nada faz lembrar da Rafaela Silva. Talvez até tivéssemos ganho mais medalhas até agora.





a-ha - Take On M


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