sexta-feira, 15 de abril de 2016

Já me disseram que você falava de mim

A passionalidade desde muito tempo está acima da razão.  Quem está apaixonado literalmente perde a razoabilidade das coisas, se torna dependente, emotivo, carente, ciumento e possessivo. Este último item determina a diferença entre a paixão e o amor verdadeiro, apesar que muitos não concordem e acredita que não se trata de posse e nem de ciúmes, e sim de cuidado, afinal quem ama cuida.

Quem ama não mata, já dizia a mini série da Globo de 1982, então, mas tantos matam alegando amor, paixão, são violentos pelos mesmos motivos, perdem a razão, acreditam na posse um do outro em nome do amor e cometem as maiores atrocidades. Em nome do amor infernizam, maltratam, buscam razões para uma desconfiança, se tornam escravos dependentes das suas mentes distorcidas que desconfiam de tudo e de todos.

Normalmente de lado a lado, as pessoas começam a desconfiar que estão sendo traídas. Vamos abrir um hiato para entender o que vem a ser traição nestes casos. Quando a pessoa acredita está sendo traída ela logo pensa a sua amada ou amado nos braços do outro (a) trocando beijos melados, abraços apertados, agarramentos e juntadas escandalosas, amasso no carro e enfim roupas atiradas no chão e rolamentos nus em camas perdidas e sussurros e gemidos e gozos viscerais. E vamos combinar, a traição pode ser mais ou muito menos que isso, trata-se apenas de você ser convencido que a outra parte jamais faria tal coisa e se aproveitando de sua confiança vai lá e faz.

Claro, estamos falando da traição entre um casal, mas a traição é muito mais ampla e em todos os sentidos, Judas estava lá para mostrar isto, simples assim.

Mas, não estou aqui para julgar a traição, afinal isto faz parte do ser humano, pessoas traem e são traídas, as vezes mais, as vezes menos, e por vezes o traído acredita que a culpa é dele pelo outro trair, já dizia Nelson Rodrigues “Perdoa-me por me traíres”.


Então, e além de tudo tem aqueles que acreditam que a pior traição é trair os seus desejos, a vontade de viver, deixar passar as oportunidades, tipo a música do Raul (medo da chuva). Cada uma sabe onde aperta o calo.


Baby Rasta y Gringo - Me Niegas




Zé Ramalho canta Medo da Chuva




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