sexta-feira, 24 de junho de 2016

Quem manda no mundo?

Ouvia dia destes uma notícia que uma cidade nos Estados Unidos, e por sinal uma grande cidade, Filadélfia se tornou a primeira grande cidade a taxar os refrigerantes. Não se trata apenas dos refrigerantes da forma que entendemos, são na verdade todas as bebidas açucaras, ou seja, bebidas esportivas, aguas aromatizadas, bebidas energéticas, cafés e chás adoçados, sendo as exceções para bebidas compostas com mais de 50% de leite, frutas frescas ou vegetais frescos.

Claro, não foi de uma hora para outra, houve muita discussão e inclusive o projeto só passou depois de várias tentativas, apesar da poderosa indústria de refrigerantes. Tudo deve ter mais de uma leitura. A primeira que vai ajudar em muito o caixa da Prefeitura da Filadélfia, em segundo lugar a população mais pobre vai arcar com os maiores custos se quiserem continuar bebendo a bebida açucarada, em terceiro lugar o grande mote da questão se trata da quantidade enorme de pessoas acima do peso, 68% dos adultos e 41% das crianças.

Já falam em mercado negro, maior que o que acontecia durante a lei seca, contrabando de refrigerantes. E não é de se duvidar, e nem é Brasil. E por falar em nosso País, as gigantes do setor aqui no Brasil, Ambev, Coca-la e PepsiCo a partir de agosto vão deixar de vender seus refrigerantes nas escolas em todo o país. Claro, neste caso temos duas leituras especificas. A primeira, a mais óbvia aparentemente é para que as crianças deixem de tomar refrigerantes com tanto açúcar e passem a tomar bebidas mais saudáveis o que é muito interessante. A outra leitura que houve uma grande queda nas vendas de sucos destas empresas, e como elas que vão continuar fornecendo, na verdade vão trocar uma coisa pela outra. Então, não se perde nada e ainda passam como “boa gente”.


Quem sabe o Brasil está precisando de algum outro tipo de legislação, ou não. 


Beyoncé - Run the World (Girls)




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