Por
que escrevemos? Por que participamos de redes sociais? Bem, cada um é cada um,
autopromoção, pessoas que querem opinar, querem ser vistas e se possível
amadas, serem caracterizadas de inteligentes e outras coisas.
Umberto
Eco, filósofo italiano, já falecido, disse algumas verdades, que nem sempre
todos concordam, ou talvez nem seja verdade, apenas uma opinião, mas, tem
momentos que é interessante rever alguns conceitos. Sobre a internet ele disse:
“ As redes sociais dão o direito de falar a uma legião de idiotas que antes só
falavam em um bar depois de uma taça de vinho (ele não conhecia os bares no
Brasil, e o que se toma neles), sem prejudicar a humanidade. Então, eram
rapidamente silenciados, mas, agora têm o mesmo direito de falar que um prêmio
Nobel. É a invasão dos imbecis”
Nem
tanto ao céu, nem tanto a terra, realmente a internet democratizou a opinião ou
a falta dela, assim como as imbecialidades, colocou todos dentro de um mesmo
nível com os mesmos direitos. E ainda chegamos a um ponto que as pessoas que
não tem uma conta no FaceBook ou no Instagram ou sei lá qualquer rede é tido
como um ser “esquisito”, inclusive são obrigados a terem opiniões sobre tudo e
sobre todos, temos de ser especialistas em tudo, um paradoxo, mas é assim,
ficamos por vezes parecendo uma Glória Pires, somos obrigados a conhecer de
tudo, pois num determinado momento seremos chamados a concordar ou discordar,
enfim, opinar. E, ai de nós se não tivermos intenção de opinar.
Então
tá. Já que somos obrigados a responder as perguntas. Escrevo porque quero,
sobre o que quero, e quando eu quero, e tudo que escrevo não se trata de
resposta a ninguém, e muito menos endereçado a alguém, é tão aleatório quanto
qualquer sorteio, ao acaso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário