A
vida é estranha, mas também engraçada, em determinadas fases queremos muito
alguma coisa, em outras podemos ter muito determinada coisa, mas já não
queremos mais. E assim vamos passando, para tudo, coisas, pessoas, situações, distrações,
diversões e opções. Isto, muita coisa passa a ser opção, não mais necessidade.
Nunca
fui muito interessado em futebol, ou seja, nunca fui fanático, sempre gostei de
jogar futebol, desde criança, afinal era o esporte de todos, qualquer lugar, uma
bola, uma trave de tijolo e um pedaço de chão batido. Aos poucos, uns ou outros
se interessavam em torcer por A ou B, nunca tive estas paixões, no máximo
durante um tempo acompanhava (pelo rádio) notícias do time aqui da cidade e
claro era patriota, até acompanhava e assistia pela televisão os jogos da
seleção, até antes da Copa ser no Brasil, a partir daí nem isso.
Poucas
foram as vezes que fui num estádio, não tenho “saco” para multidões, prefiro a
tranquilidade do sofá e da TV, e aos poucos, fui me incomodando também e
entendendo porque até os jogos pela televisão estavam cada vez mais chatos.
Claro, muito a ver com o estilo do nosso futebol, sem maiores espetáculos,
dizem que é competitivo, não é pra dá espetáculo, mas, não ganhamos de mais
ninguém, nem aqui na chamada Libertadores, quanto mais do futebol europeu,
acabou a hegemonia, não nos reinventamos. Assim como também os narradores de
futebol da televisão não evoluíram, temos até hoje o amado e odiado Galvão
Bueno, que talvez no seu início de carreira fosse algo diferente, hoje a
mesmice de sempre, tanto nas narrações como nos programas da chamada “mesa
redonda” para discutir o pré e o pós.
O
nosso único orgulho, éramos os melhores do mundo no futebol, caiu por terra,
bem antes dos 7x1 e as nossa Federações, Confederações, redes de TV, a mídia em
geral, nada se reinventa e ficamos sem opção, Galvão, Neto, Casa Grande,
Ronaldo e outros nas mesmas chatices e abobrinhas.
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