Estamos
no século XXI (eu acho), o nosso País vive uma democracia quase plena, mesmo
quando vivemos uma ditadura militar não houve um rompimento dos direitos
trabalhistas, ninguém foi atirado para a escravatura, entretanto em nossos dias
é um verdadeiro tabu quando se fala em flexibilização das leis trabalhistas.
Sempre os sindicatos vão gritar contra, partidos nanicos vão estear as
bandeiras do populismo e tudo vai parecer que se quer acabar com todos os
direitos trabalhistas, retroceder para os anos 20.
Temos
que entender que o mundo mudou, novas tecnologias se agregaram no dia a dia, não
fazemos as mesmas coisas da mesma maneira que se fazia anos atrás. Hoje temos
um comércio dinâmico que trabalha aos sábados e domingos, um setor de serviço
que tem de atuar em horários diferenciados, e a legislação trabalhista ainda
contempla as empresas que trabalham de segunda a sábado.
Ainda
se cobra uma alta taxa de impostos sobre os salários, o governo insiste que a
mão de obra tem de bancar outros setores, brigam sobre a terceirização como se
fosse um monstro, os sindicatos não querem que as empresas façam convenções
individuais onde estes itens estariam acima da legislação em vigor.
O
resultado está nos números, mais de 11 milhões de desempregados, e a
informalidade que no início do ano tínhamos 9,7 milhões de trabalhadores
atualmente soma 10,08 milhões. Isto poderia não está acontecendo com todos
estes números se nossa legislação trabalhista já estivesse mais flexível. As
empresas não querem e não vão contratar funcionários e arcar com todos níveis
de encargos que ai está.
Mesmo
que a economia de sinais de melhora, que ainda vai demorar, toda esta massa de
trabalhadores desempregados e aqueles chamados informais não vão voltar
empregados para o mercado de trabalho.
Continuo
insistindo, somos o País da hipocrisia, negamos a enxergar o óbvio e queremos
continuar vendendo contradições.
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