Sempre
acreditei na igualdade plena e total entre homens e mulheres, com as
responsabilidades que isto traz para qualquer um, claro, respeitando os limites
físicos. O mundo sempre foi e continua machista, o patriarcado é cultural,
desde o início dos tempos, e isto não muda da noite para o dia, nem aqui no
Brasil nem no mundo. Aos poucos vão sendo adotadas medidas para que estas
diferenças sejam diminuídas, mas, as próprias mulheres ainda não conseguiram se
libertar por completo, não abraçaram ainda este negócio de igualdade e ainda
acreditam que precisam depender do homem como forma de convivência. E lógico
muitos homens adoram mulheres dependentes, são manipuláveis, simples assim.
Por
que estou falando isto? Simples, pelo caso do emblemático (nem tanto) suposto
estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro, que acaba chamando atenção, se
torna midiático e traz a comoção nacional, como se fosse o único. Então nesta
história toda surge a personagem da delegada Cristiana Bento, que chega
“chegando”, com firmeza tira do marasmo que estava se tornado a investigação,
onde tudo indicava que a vítima seria declarada culpada.
A
delegada chegou, mandou prender alguns, entendeu que o simples fato da
divulgação do vídeo já era crime, e era, no vídeo homens sorriam e menina nua
era tocada por outros homens. Conduziu com firmeza contrastando com o delegado
anterior que conduzia a investigação para uma pizza.
Então,
é mais ou menos disso que falo, a mulher tem de ter firmeza, não precisa se
masculinizar, precisa ser mulher com convicção, fazer acontecer, nem todas
precisam ser como a Dilma, e nem precisam se inspirar nas mulheres de Atenas,
se inspirem nas mulheres que fazem a diferença.
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