Ontem
fiquei sabendo que um antigo colega de trabalho, na época um garoto de 17 anos,
lá pelos idos de 1990, entrou para trabalhar comigo como office-boy. A década
de 1990 onde a internet estava engatinhando, começava o boom, mas ainda
discada, contava por pulso e ficava bem cara, não se falava em Smartphone e
muito menos em todas as parafernálias de App e redes sociais. Então, este meu
colega, hoje já com seus 40 e poucos anos, enquanto mexia no Smartphone, talvez
em seu twitter, ou vendo algumas fotos no Instagram ou até mesmo curtindo um
post no Facebook, não prestou atenção no transito e foi atropelado por um
caminhão e veio a falecer.
As
vezes não damos muita importância para isso, ou melhor damos importância demais
a tudo que trazemos no bolso, nem sempre no bolso, mas na mão e não paramos,
não vemos nada em nossa volta, ficamos atônitos e catatônicos com todo o
processo e estamos sujeitos ao acaso, a sorte para quem acredita ou azar para
quem não acredita, as vezes pequenas consequências e em outros casos
irreparáveis.
Infelizmente
este é um mal necessário que veio para ficar, vai se reciclar e vai a cada dia
interagir mais e mais, estamos um passo da inteligência artificial, em certos
casos já estamos interagindo com ela e vai aumentar. E vai chegar o momento que
ficaremos ainda mais dependentes disto tudo, excetuando alguns “dinossauros”
que também vão caminhar para extinção, teremos uma massa de humanos muito
parecidos com as histórias de ficção, zumbis tecnológicos, literalmente sem
cérebros.
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