Alguns
cantores de música sertaneja, e principalmente de funk onde as letras em sua
maioria tem a intenção de menosprezar a mulher em todos os sentidos de fazer
dela um objeto, um pequeno animal manipulável, e a questão que muitas mulheres
adoram, cantam em coro e exaltam estes “artistas” colocando na categoria de
ídolos, heróis nacionais. A questão que muitos deles convivem e vivem com estas
letras, não se trata apenas de uma música, mas, levam para o lado da experiência
real, no dia a dia e acreditam em suas letras com verdade absoluta e por vezes
extrapola os seus meios de fãs cuja a cabeça é visivelmente comprometida.
Nesta
semana em mais um episódio de total desrespeito o cantor (rs) Mc Biel foi
acusado de assédio sexual a uma repórter. O “cantor” acostumado com as letras
de suas músicas, acreditou está falando com alguma fã que corresponde as suas
letras iniciou uma conversa constrangedora com a jornalista em uma entrevista
coletiva, onde o objetivo era fazer valer sua fama de “pegador”.
Entre
umas e outras besteiras o “cantor” disse a repórter que “Idade não significa
nada, se te pego, te quebro no meio”, entre uma fala e outra, chamou ela de
“cuzona”, mas dava um desconto porque era “gostosinha”, num momento quando foi
perguntado se era “bi”, respondeu que era hetero e gostava de boceta. E entre
outras conversas sempre o fim de constranger a repórter.
Então,
na verdade, eu acho que o “cantor” em sua cabeça não fez nada demais, porque
está acostumado com mulheres que ficam de boa com estes comentários e até
gostam e se sentiriam “prestigiadas” com uma conversa desta.
Não
se trata de politicamente correto, se trata de ter limites para todos os lados,
não que seja mulher, mas uma outra pessoa que necessariamente não precisa se
sentir bem com comentários de alguém que se acha um “artista”.
Se
o B.O da repórter vai dar em alguma coisa, eu não sei, mas que pelo menos sirva
para que o “cantor” no futuro entenda e consiga diferenciar as suas letras da
vida real.
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