Ouvia dia destes uma notícia que uma cidade nos Estados
Unidos, e por sinal uma grande cidade, Filadélfia se tornou a primeira grande
cidade a taxar os refrigerantes. Não se trata apenas dos refrigerantes da forma
que entendemos, são na verdade todas as bebidas açucaras, ou seja, bebidas
esportivas, aguas aromatizadas, bebidas energéticas, cafés e chás adoçados,
sendo as exceções para bebidas compostas com mais de 50% de leite, frutas
frescas ou vegetais frescos.
Claro, não foi de uma hora para outra, houve muita
discussão e inclusive o projeto só passou depois de várias tentativas, apesar
da poderosa indústria de refrigerantes. Tudo deve ter mais de uma leitura. A
primeira que vai ajudar em muito o caixa da Prefeitura da Filadélfia, em
segundo lugar a população mais pobre vai arcar com os maiores custos se
quiserem continuar bebendo a bebida açucarada, em terceiro lugar o grande mote
da questão se trata da quantidade enorme de pessoas acima do peso, 68% dos
adultos e 41% das crianças.
Já falam em mercado negro, maior que o que acontecia
durante a lei seca, contrabando de refrigerantes. E não é de se duvidar, e nem
é Brasil. E por falar em nosso País, as gigantes do setor aqui no Brasil,
Ambev, Coca-la e PepsiCo a partir de agosto vão deixar de vender seus refrigerantes
nas escolas em todo o país. Claro, neste caso temos duas leituras especificas.
A primeira, a mais óbvia aparentemente é para que as crianças deixem de tomar refrigerantes com tanto açúcar e passem a tomar bebidas mais saudáveis o que é
muito interessante. A outra leitura que houve uma grande queda nas vendas de
sucos destas empresas, e como elas que vão continuar fornecendo, na verdade vão
trocar uma coisa pela outra. Então, não se perde nada e ainda passam como “boa
gente”.
Quem sabe o Brasil está precisando de algum outro tipo de
legislação, ou não.
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