Então,
para tudo tem um jeito, quando não nem mais jeito o jeito é separar. Ta bom,
foi uma frase com muito “jeito”, mas o dia 24 de junho foi mais um daqueles
dias que ficará para a história. Depois de muito tempo uma porta se abriu e um
membro da União Europeia resolveu sair, talvez no fundo ainda não tendo a ideia
de como será depois que passar por esta porta.
Muita
coisa pode advir disto tudo, em primeiro momento os mercados (sempre eles)
financeiros ficaram atordoados, pois até no último momento acreditavam que se
tratava de um grande blefe, que a população do reino unido ia se decidir pela
permanência, algo assim mais lógico para todo mundo (todo mundo quem? Cara
pálida). E como sempre as pesquisas erraram, quem apostou literalmente na saída
ganhou pelo menos 4 por 1.
A
saída mostra que o nacionalismo esta latente em vários países da Europa, muitos
acreditam está perdendo o que são deles por direito para os “invasores” de
outros países, não só os refugiados, mas também para os imigrantes legais de
vários países, inclusive do Brasil. Acreditam que devem lutar por isso, pelo direito
de não ceder, pelo direito de serem tudo que não foram no passado. Afinal já
foram conquistadores, foram piratas e colonizadores.
Assim
como a Alemanha nazista, a preocupação é muito grande com a mescla com outras
culturas, principalmente a muçulmana e inclusive com a inclusão de mão de obra
barata tirando o emprego de cidadãos britânicos. Este é um efeito dominó e só o futuro e a história vai mostrar os erros e acertos. E como sempre nem mais
nem menos, nós aqui do terceiro mundo também vamos perder mais uma vez, mas,
sei lá, já estamos acostumados. Ou não.
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