Dentro da lei dos homens e até as espirituais existem as
punições pelos maus feitos. Se você comete algum deslize, tem um preço a pagar,
se não vou de imediato pode ser mais tarde, as vezes nem sabe direito, mas
acaba pagando. Tudo tem o seu preço. Entretanto de regra geral a punição tem ou
deveria ser proporcional ao ato praticado. Tudo vai depender da justiça, da
cultura do lugar, do país.
Muito bem, se fosse aqui no Brasil, apesar das nossas
leis brandas e muitas vezes equivocadas, o que aconteceu no Japão causaria
algum tipo de punição ao pai e um julgamento moral em todas redes sociais. Mas,
vejamos o fato ocorrido:
O menino de nome Yamato, passeava com seus pais de carro
e passou a atirar pedras em outros veículos, sem dúvida um comportamento
horrível, principalmente para os severos padrões japonês, aqui no Brasil o pai
em alguns casos estaria rindo junto com filho. Com intuito de punir o filho
pelo ato praticado, o pai de Yamato simplesmente o abandonou na beira da
estrada em uma floresta, mesmo o menino chorando e desesperado o pai não se
incomodou e foi embora. O menino acabou perdendo o senso de direção e caminhou
para um caminho contrário que seria da sua residência e acabou se perdendo.
Apesar de sua família ter voltado posteriormente para busca-lo não mais o
encontrou.
Sozinho, acabou percorrendo mais de 10 quilômetros até
encontrar uma instalação militar abandonada onde se refugiou. Durante seis dias
a criança de 7 anos ficou vagando por uma floresta povoada de ursos e com
temperatura média de 5ºC, durante este período não comeu e só bebeu agua, e
perdeu 2 Kg.
Depois que foi achado e levado para o hospital o pai
acabou se desculpando com filho, dizendo que tinha feito ele passar por uma má
experiência. E a criança declarou “Você é um bom pai. Te perdoo”.
Então, as autoridades japonesas pediram uma investigação
por parte dos serviços sociais para identificar até que ponto a criança sofreu
algum tipo abuso psicológico. Como se o simples fato de ter sido abandonado por
6 dias já não se trata de um abuso.
Este nosso mundo de pessoas estranhas.
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