Quando falamos em preconceito, discriminação e
intolerância nos dias atuais aparentemente tudo é proibido. Mas, não é bem
assim, as vezes discriminamos um certo tipo de música pelo simples fato de não
gostarmos e consequentemente acabamos por também não tolerar muito quem canta
ou quem gosta daquele tipo de música, e por ai vai, por ser torcedor de um
determinado time de futebol, acabamos confundindo criador com criatura, mas não
chega a ser “pecado”.
Entretanto quando você se mostra intolerante quanto ao sexo
(opção sexual de outro), ou até mesmo entre o feminino e o masculino, ou pela
cor do indivíduo, sua religião passa a ser “pecado”, e em muitos casos a
legislação já determina de se tratar de crime.
Nos dias de hoje já está devidamente comprovado que além
do mal-estar que causa estes tipos de intolerância, vai além do simples
mal-estar, as vítimas de discriminação começam a sentir literalmente isto
transformando em doenças, desenvolvendo depressão, ansiedade e até hipertensão.
Inclusive para quem agride, aquele que discrimina, também
sofre as consequências, o simples fato de se tornar hostil acaba se submetendo a um
stress interno, um sofrimento desmedido. Ou seja, quer queiramos ou não o ódio
tanto afeta aos outros quando nós mesmos quando praticamos.
Resumindo o preconceito, qualquer que seja, que nível que
seja, sempre irá causar mal, muito além de um simples mal-estar, tanto para o
preconceituoso quanto para quem é afetado, e tudo isso porque falta
autoconhecimento para ambos. Conhecer a si próprio e se aceitar. Simples
assim. Ou não.