Gostamos
de por vezes rotular pessoas por estarem ou serem de determinada categoria
profissional, classe social ou até mesmo por se definir como praticante de uma
religião ou outra. Não creio que a média nestes casos revelem a individualidade
de cada indivíduo, não é uma colmeia ou um formigueiro onde o todo se confunde
com o indivíduo, assim devemos guardar as devidas proporções.
Entretanto
em certas situações ficamos mais chocados quando ocorre certas coisas que em
princípio nunca deveria acontecer, ou seja, um policial ser ou se comportar
como um bandido, um juiz ser injusto e julgar de acordo com suas conveniências
e não seguir a legislação, um padre pecar e ser um pedófilo, assim como um
religioso que se intitula de pastor ou bispo de alguma igreja evangélica vir a
cometer barbáries.
Surgiu
na mídia esta semana a denúncia da pastora, escritora e ex-cantora gospel
Bianca Toledo contra o seu marido também pastor Felipe Heiderich que o mesmo
estava envolvido em pedofilia e era homossexual. O crime teria ocorrido contra
o seu filho, e enteado do pastor, a suspeita seria de estupro de vulnerável.
Nem
tanto a terra, nem tanto ao céu, não estou julgando, nem condenando e nem
acreditando que seja isso. Acredito que deva ser apurado com consistência. O
pastor já está preso, enquanto a investigação prossegue. A única coisa que acho
um tanto escabrosa que mesmo sendo um crime hediondo se comprovado for, não
vejo a necessidade de se ocupar de redes sociais para tratar do assunto.
Efetuar comentários com intuito que não parece uma simples denuncia, mas uma
ação de marketing, leva a vida pessoal para a internet e para mídia de uma
forma bizarra.
Sei
lá. Acho que não precisa tanto. Exposição demais. Só isso.
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