Desde
muito tempo as crianças sempre adoraram o açúcar. Na minha época de garoto não
era diferente, gostava (nem tanto) de doces, gostava de refrigerante, mas para
os padrões médios era considerado caro, de vez em quando, aos domingos
tomávamos uma Grapette ou uma Crush, mas, o normal era o Q-Suco ou o seu
genérico o Q-Refresco, era o que tinha para o dia. Entretanto a gente se
movimentava mais, ia e voltava andando da escola, não tinha celular, nem
computador, a diversão maior era na rua mesmo, tinha de se exercitar, e tinham
alguns “gordinhos”, entretanto exceções.
O
Ministério da Saúde divulgou o resultado de uns estudos do chamado riscos
cardiovasculares em adolescentes e chegaram a conclusão simples. Resultados
alarmantes. Na pesquisa realizada o refrigerante está entre os itens
alimentícios mais consumidos pelos adolescentes. Numa gama enorme de produtos,
45% dos entrevistados dizem consumir com frequência, ou seja, quase a metade
frequentemente consomem o refrigerante de forma natural como se agua fosse. E o
mais impactante que as frutas não aparecem entre os 20 itens mais frequentes
dos mesmos.
E
os números ficam ainda mais absurdos, quando eles respondem, quase 60% deles
que fazem suas refeições em frente da TV, e estes hábitos existe a associação de
salgadinhos e outras guloseimas. E que quase 20% deste pessoal simplesmente
ignoram o café da manhã.
E
depois não sabemos porque 53% da população brasileira está acima do peso.
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