Sobre
a minoria ruidosa, não, não se trata de quem ainda apoia a Dilma. As vezes uma
minoria consegue extrapolar e quando se vê o todo costumamos também extrapolar
estas margens, ponderando que a maioria se assemelha com a minoria.
Tempos
atrás com a mídia divulgando incessantemente o estupro coletivo no Rio de
Janeiro começou a se falar em cultura do estupro como se todos os homens fossem
potenciais estupradores, quando na verdade isto é apenas uma minoria ruidosa
que provoca comoção e aparece na mídia. Assim como quando se fala do
preconceito de gênero, como se isto fosse um comportamento generalizado, assim
com o racismo e acessibilidade.
Estamos
tendo alguns movimentos nestes sentidos, entretanto isto não configura uma
cultura, hoje mesmo na Europa com o caso mais emblemático do Reino Unido, onde
existe uma noção que os refugiados estão invadindo seus países, que vão
consequentemente tirar os empregos dos cidadãos britânicos e europeus como um
todo, entretanto ontem vendo a final da Euro, Portugal e França, podíamos ver
que os jogadores já são uma miscigenação global, onde tinha mais atletas das
“ex-colônias”.
E
de forma trágica observamos nos Estados Unidos a morte de vários policiais
brancos por um negro, isto devido a uma resposta a várias mortes efetuadas por
policiais brancos contra negros. E mesmo tendo um presidente negro onde a
população branca é de 63%, ou seja, esta população elegeu o presidente negro se
fala em ódio racial. Sim, pode até haver, mas, continuo insistindo trata-se de
uma minoria ruidosa. E caso não restrinja, com certeza começa a contaminar e
todo, ai sim, poderá ser uma maioria, que nem precisara fazer muito ruído.
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