Claro, desde que não venha a esquecer. Todas as pessoas,
mais cedo ou mais tarde acabam tendo lapsos de memórias, com o passar dos anos,
não fazendo exercícios para o cérebro passamos a ter lapsos de memórias
pontuais e outros assim nem tão pontuais, em alguns casos passam a ser mais
contínuos e acaba prejudicando o dia a dia.
Não estou dizendo que se trata de uma doença do tipo
alzheimeir, entretanto detalhes que parecem descuidos, perda da chave, local
onde deixou o carro, o nome de alguém conhecido ou certas palavras chaves que
nunca lembramos e passa a ser uma deficiência, que a pessoa tem de saber lidar
com isto.
O último filme da Pixar junto com a Disney, numa espécie
de continuação, ou não, do Procurando Nemo colocou a “peixinha” Dory, antes de
coadjuvante para estrela principal no Procurando Dory. A “peixa” desmemoriada,
que além de considerado um desenho tão bom quanto ao anterior, procura tratar
de outros assuntos, assim como a deficiência, respeitar as diferenças, a
valorização da amizade, e de forma “na passant” também mostra um casal lésbica
e transgênero para os bons entendedores.
Ou seja, tudo dentro do politicamente correto (ou quase) e o de “gente”
boa o oceano está cheio.
Então, uma versão açucara demais para quem cresceu vendo
os desenhos politicamente incorretos do Tom e Jerry, Pica-Pau e do coelho
Pernalonga. Mas, não deixa de ser interessante para as novas gerações, ou não.
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