Nem
tanto ao céu, nem tanto ao inferno, dois lados da mesma moeda, mas com opiniões
totalmente divergentes, está para entrar em votação na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania uma proposta de emenda Constitucional que
pretende reduzir de 44 para 40 horas semanais.
Esta
proposta já faz um tempo que está tramitando pela Câmara, desde 1995 e trata-se
de uma bandeira dos sindicatos e lógico sofre a resistência dos empregadores, de
um lado o verdadeiro céu magico, onde os empregados iriam ter mais 4 horas
livres por semana para fazer o quisesse, até mesmo trabalhar. Do outro lado os
patrões alegam que isto vai acarretar aumento dos custos, e o Brasil não está
em um momento que suporta ainda mais aumentos de custos, principalmente na
produção. Ou seja, o imbróglio está formado.
Até
1987 o horário de trabalho era de 48 horas semanais, mas, a maioria das
empresas já adotava a semana “inglesa” com 4 horas de trabalho no sábado, então
não houve muitos sobressaltos, entretanto agora o impacto seria de quase 10% o
que poderia de uma forma global junto a economia de forma absoluta causar um
aumento de custo considerável de pelo menos 4%.
Quem
a favor da diminuição da carga horária só ve vantagens, acredita numa melhora
dos índices de saúde e segurança do trabalho, diminuição dos atestados médicos,
aumento da produtividade, dando ao trabalhador mais opções de lazer, então em
pauta o ócio criativo.
Em
outros países com menor carga horária podemos destacar: Canada com 31 horas
semanais, França com 38 horas semanais, Alemanha e Argentina com 39 horas semanais, Estados
Unidos com 40 horas semanais e o Chile com 43 horas semanais.
Há
minha humilde opinião, acho que deveriam pegar o ganho da diminuição da carga
horária e junto outras medidas para flexibilizar a nossa CLT que engessa e
ajuda a promover o nosso custo “Brasil”, acredito que havendo um entendimento
sobre o assunto todos iriam sair ganhando, empregados e empregadores e quem não é
uma coisa nem outra. Com a palavra os sindicatos.
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