Na loucura inclusive pode haver a doçura. Por que não?
Acredito em pessoas que surpreendem, tomas atitudes as vezes impensáveis, ou
acreditam na ousadia como solução, mas conseguem ter resultados. Trocam os pés
pelas mãos ou vice-versa, mas o fazem conscientes, de longe ou até de muito
perto pode parecer uma loucura, mas para os olhos mais atentos vai identificar
a sagacidade da ação.
Fico com um pé atrás ou até os dois com pessoas que
acreditam na loucura como sendo uma essência da vida, que os loucos (na verdade
porraloucas) são mais bem resolvidos do que os chamados normais. Que são mais
felizes. Que são mais autênticos, mais corajosos, ou seja, estão acima do bem e
do mal. Na verdade, uma tremenda bobagem, qualquer um utiliza deste expediente
idiota para querer ser diferente e como se diz nos dias de hoje para “causar”.
Não acrescenta nada para si e nem para os outros e muito menos para comunidade,
mas tem aquele olhar (vermelho) que se acha superior porque é diferente. No
fundo para mim apenas um “esquisitão”, mais do que eu mesmo.
“Solução
melhor é não enlouquecer mais do que já enlouquecemos, não tanto por virtude,
mas por cálculo. Controlar essa loucura razoável: se formos razoavelmente
loucos não precisaremos desses sanatórios porque é sabido que os saudáveis não
entendem muito de loucura. O jeito é se virar em casa mesmo, sem testemunhas
estranhas. Sem despesas”.
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