Se
não pode derrota-los, junte-se a eles. Como diz o provérbio americano, tem
coisas que são inevitáveis, e em vez de sofrer por isso, o negócio é aceitar e
como dizia aquela ministra “relaxa e goza”. O smartfone faz parte integrante da
nova sociedade e com ele todas as implicações positivas e negativas que ele
traz, e uma delas é a “mania” de todos de andar distraídos pelas ruas
digitando, passando textos.
Quantas
e quantas pessoas aí perto de você já não ultrapassou alguns limites caminhando
e digitando, tropeçando, esbarrando em outras pessoas, caindo e as vezes até
atravessando ruas movimentadas sem perceber o que estava fazendo e correndo um
grande risco de atropelamento.
Então,
seus problemas acabaram, começou numa cidadezinha na Alemanha, mas muito breve
numa esquina perto de você. Foram instalados semáforos no chão, isto, luzes
verdes, amarelas e vermelhas piscando de forma intercalada, acompanhando o semáforo
na vertical, e que deveria ter também um aviso sonoro, tudo para lembra-lo que está
no celular ocupadíssimo digitando que tem uma rua na frente. Inicialmente foram
colocados perto de uma linha de trem, mas, um protótipo por enquanto.
Certo?
Errado? Bem, conforme estudo dos alemães, chegaram a conclusão que pelo menos
20% da população já se comporta desta maneira, distraída e digitando pelas
ruas. Apesar da rigidez das leis de trânsito na Alemanha, até eles entendem que
é inevitável, então se torna necessário procurar soluções que minimizem os
problemas que advém.
Então,
tem certas coisas que não adianta serem combatidas, o melhor mesmo é tentar
conviver de forma pacifica.
Esta semana o IBGE divulgou mais uma curiosidade do Censo
de 2010, algo assim sem um valor significativo para a melhoria do País, mas, que
despertou bastante curiosidade, e cada um começou a brincar de um jeito na
busca de saber a quantidade de nomes que dividem entre os brasileiros num total
de aproximadamente 130 mil nomes diferentes.
Claro, cada um (eu inclusive) já fui buscar as estatísticas
no meu nome. A ferramenta além de lhe dar quantidade de nomes iguais ao seu, no
meu caso 20799 pessoas com o mesmo nome, ainda lhe fornece o número absoluto por
estados da federação e a taxa relativa em relação a população. Porém algo bem
relevante são os nascimentos por décadas, ou seja, na década que nasci onde
aconteceu o pico, ou seja, era “modinha”. Assim como tantos outros nomes, que
os nossos pais foram influenciados por uma moda da época, ou um artista, uma
celebridade, ou sei lá um “hit” do momento.
Então quanto mais pesquisamos vamos entendendo o festival
de besteiras que os nossos pais conseguiram fazer com os filhos, que com
certeza muitos deles ainda brigam por uma mudança de nome. Temos 40632 Dilmas,
mas uma coisa é certa, a presidenta não deve ter sido inspiração para ninguém
não. E pra não dizer que não falei das flores, temos 231 Lulas.
Claro, a preferência nacional continua ainda nos mais
convencionais, Maria são mais de 11 milhões, seguida por José, Ana, João, Antônio,
Francisco, Carlos, Paulo, Pedro, Lucas Luiz, Marcos e a fila segue, é a Bíblia
inspirando.
E temos no Brasil 188 Hitlers, 165 Maradonas, 113
Djavans, 245 Cazuzas, 30 Sennas, 112 Pelés, 64 Gandhis, 43 Gandis, 480 Darwins,
187 Lavoisiers, 21 Capitus, 113 Beethovens, 30 Schumachers. Isto entre tantos
outros. Muita ou total falta de inspiração, cada um decide.
E mais uma vez, eu abri uma página
sua de uma rede social e fiquei olhando sua foto. Como eu já sorri olhando
praquilo você não tem ideia. Mas das últimas vezes, infelizmente não era
sorrindo que eu olhava, era com desanimo, com saudade e mágoa misturadas.
Porque você tinha que morrer? Porque você tinha que matar tudo que eu sentia?
Me obrigar a morrer também. Me obrigar a fingir estar viva pra todo mundo. Me
obrigar a não chorar, quando tive vontade de chorar. Vontade de te esmurrar, te
dizer que você é um idiota, um babaca, um cretino, um fraco, nunca passou
disso. Nunca uma piada sua foi engraçada, nunca você me surpreendeu. Nunca. Mas
eu não consigo deixar de pensar em você, a cada dia, a cada ato meu. E quando
eu procuro outras pessoas, eu procuro imaginando você me vendo. E tendo ódio de
mim. Porque eu quero que sinta ódio. Porque ódio significa alguma coisa, e é
melhor que indiferença. Você que já foi tudo, já foi minha esperança, foi meu
futuro imaginado, hoje não é nada. Não passa de uma foto numa rede social. Se
eu vivo bem sem você, porque eu continuo te olhando? Porque eu sempre volto
aqui? Porque eu ouço músicas que falam de tristeza? Por quê? Você não vale
isso. Mas eu faço. Eu continuo fazendo. Como uma cerimônia de luto, eu sigo à
risca. Mas acontece que você não morreu de verdade, do jeito que eu preferia
que morresse. Você está aí vivo, vivendo sua vida, fazendo suas coisas, feliz,
tranquilo, sem sentir minha falta, sem olhar minha foto em rede social. Porque
eu não consigo? Porque você não podia ser alguém? Eu esperei muito de você?
Não. Eu não esperei nada, eu entendi tudo, eu entendia o que ninguém
entenderia. Eu respeitei. Eu fiz como você quis. Tudo. Eu me anulei. Eu deixei
de me amar, pra todo meu amor ser só seu. Eu voltei atrás. Eu chorei, eu pedi
desculpas, eu aguentei besteiras. Aguentei tudo. Ajuntando do chão, migalhas do
seu carinho, migalhas do seu amor. Do seu jeito explosivo e calmo. Um dia me
amando como se a terra fosse acabar depois da meia noite. No outro dia um
desconhecido me pedindo pra tratá-lo como qualquer um, por favor. Você é meu
personagem favorito. O dono de todos os meus textos, de todas as minhas
histórias. O dono da curvinha das minhas costas. E eu tenho que dizer isso
agora, só pra uma foto numa rede social. Porque você morreu na minha vida. Você
pediu demissão, seu cargo era o de presidente, era membro honorário do
conselho, tinha tapete vermelho e eu me vestiria até de secretária se te
agradasse. E você pediu demissão, sem aviso prévio nem nada. Me diz agora? Como
viver bem? Como sobreviver, sem essa ponta de angustia? Eu sou feliz, cara. Eu
sou feliz demais. Mas eu sou infeliz demais, quando penso em você. Quando penso
no que poderia ser, no que poderia ter sido. Eu sei que não dá. Eu nem quero
que dê. Não quero mais. Mas não sei o que fazer com esse nó. Vai passar né? Eu
sei. Com o tempo eu não vou mais olhar sua foto, nem sofrer, nem pensar o
quanto é infeliz tudo o que aconteceu. Tomara que passe logo. Porque a vontade
de te ressuscitar as vezes, me domina.
Quantas e quantas vezes acordamos no meio da noite,
assustados, com medo, as vezes o chamado suor gelado. Por vezes pode até ser
por uma gripe, uma febre que nos força a ter pesadelos, perder o sentido normal
e mergulhar em situações estranhas, nossa mente trabalhando e ao mesmo tempo
provocando sensações esquisitas que nos faz querer acordar e nem sempre poder,
nos tornamos refém de uma situação. O perigo real provavelmente não exista, mas
nosso cérebro é pródigo em nos pregar peças e a sensação é da mais pura
realidade.
As vezes os pesadelos vêm sem causa aparente, muitos
querem e procuram explicar os sonhos, inclusive os mais obscuros que nos dão
medo e chamamos de um pesadelo.
Como já dizia a letra da canção do Ney Matogrosso, quando
criança éramos, quando de sonhos ruins realmente acordávamos com medo, até
gritávamos, e nem precisando de desculpas tínhamos na maioria das vezes alguém
para se preocupar, para um abraço, para um carinho, para dizer que não era
nada, e de certa forma nós ficávamos tranquilos.
Nos dias de hoje já não é bem assim, os medos das nossas
noites passam a ser só nossos, ninguém para aquietar as palpitações, e com
saudade recordamos do tempo que ainda tínhamos isso e nem sempre valorizamos, e
que tudo isso ficou para trás. Os nossos medos de hoje, medos reais temos de dá
conta sozinhos, sem choro, ou se ele vier que seja quando ninguém veja, pois
temos de parecer fortes, afinal temos de abraçar e dá carinho para quem hoje
ainda é criança e precisa disso.
E olhando para trás, sabendo do que temos de fazer hoje,
a noite já não parece tão escura.
Para quem é cristão temente a chamada reencarnação é uma
afronta a fé, porque no cristianismo Jesus morreu para salvar a todos, e na
reencarnação cada indivíduo salva a si mesmo, ou seja, só quem perdoa e salva é
Deus.
Enfim, todos (ou quase) acreditam que somos portadores de
uma alma, ou alma porta um receptáculo com prazo de validade e substituível.
Para os cristãos a alma, depois que o corpo morre, com o perdão de Deus se for
caso vai “viver” eternamente no Paraíso tocando harpa, passeando pelos verdes
campos, completamente “feliz” (ou não), ou será condenada para eternidade ao
fogo do inferno (e olha que isto é muito tempo). Do outro lado várias
filosofias e religiões aceitam o conceito que a alma para os hinduístas retorna
para habitar outros corpos com o objetivo de expiar os pecados anteriores (lei
do karma) ou no caso do espiritismo trata-se de um aprendizado, um
aperfeiçoamento.
Alguns cientistas colocam reputações em risco ao afirmar
que a reencarnação é real, que a alma ou espirito são reais, até Carl Sagan
afirma que esta hipótese é verdadeira, muitas experiências no “quase morte”
sustentam esta tese.
Claro, entre religiões, pensamentos filosóficos vamos ter
os céticos a tudo, que não acreditam no espirito, não acreditam em Deus, que
depois que a pessoa morre, simplesmente o corpo se deteriora e apenas tivemos
nossa consciência (senciencia) após nascermos e vamos perde-la após a morte e
tudo acaba, o nosso legado é nossa descendência e ponto final, sem virgulas.
Eu quero continuar acreditando que a morte não é o final,
mas, por via das dúvidas nada como viver os nossos dias como se fossem os
últimos. O melhor possível.
Não,
não sou um bebedor contumaz, aprecio uma boa cerveja sem excessos, sou parceiro
da amiga moderação, bebo com ela. Já ultrapassei alguns limites, e até cometi
alguns atos que tenho certeza que não estivesse sob o efeito do álcool não
faria, por este motivo que procuro não passar a linha do bom senso, mas, as
vezes cruzamos, felizmente para mim raras vezes.
Gosto
também de alguns tipos de vinhos, também com muita parcimônia, de preferência
um tinto seco, sem muitas variações, apenas como acompanhamento nunca com o
intuito de ser a atração principal.
Das
chamadas bebidas destiladas, aquelas que tem um teor alcoólico muito maior onde
em alguns casos chega perto dos 95%, sim, 95% de graduação alcoólica, só a
título de comparação, tem cervejas que pode chegar a 50% de graduação
alcóolica, entretanto a maioria fica em torno de 5%. Esta bebida chamada
Everclear tem um teor que varia de 76% a 95% e inclusive é proibida em vários
lugares, é quase como tomar álcool “in natura”.
A
tequila tem o teor médio de 40%, sendo que outras bebidas podem ser
consideradas mais fortes, tipo o absinto, vodka, gin, Uisque e até o rum, mas,
não podemos negar a tequila tem um apelo diferente. Quem nunca, tomou o viu
alguém tomando o famoso shot, ou seja, “combo” de tequila, limão e sal, com
diversas variações sal no limão, sal no copo, bebe a tequila, chupa o limão,
chupa o limão e bebe a tequila, e depois de algumas doses bebe o limão e chupa
o copo.
As
vezes se fala que é um desperdício isso, negócio de limão e sal, mas, seria
mais ou menos tomar caipirinha de pinga pura. Mas tudo isto é besteira, bebendo
com a devida moderação que deva ser peculiar, o negócio é simplesmente ser
feliz, bebendo do jeito que melhor aprouver ou convier. E por falar nisso, José
Cuervo.
Sim. Estou aqui para fazer o “mea culpa”. Durante muito
tempo eu neguei, durante muito tempo eu disse que não era responsável por nada,
que nunca fiz nada de errado, que sempre fui uma vítima da elite, da justiça,
da oposição revanchista. E eu sempre quis fazer a coisa certa.
Nada disso é uma verdade completa. A oposição é sim
revanchista e não tem nada de concreto para oferecer, afinal todos os políticos
estão com os pés na lama assim como eu, então isso não é mentira. Entretanto no
resto é praticamente tudo verdade, sou uma cria do Lula, na verdade um
fantoche, que em algum momento quis criar asas, fiz de conta que bati de
frente, mas nada adiantou. Não tenho a esperteza e manha de outros políticos.
Nunca tive muito “saco” para dialogar com esta cambada. Tudo que a gente dava,
de cargos, dinheiro, nunca estava bom, sempre queriam mais e chegou a hora que
a o poço começou a secar, então começou a debandada.
Eu sou incompetente, não tenho a mínima ideia de
administração, fali com uma loja de 1,99 e vocês ainda acharam que eu ia dar
conta do Brasil, então, na verdade todos vocês que me elegeram são cúmplices em
tudo isso, não viram, ou se fizeram de bobo porque acreditaram que que eu ia
continuar fazendo “milagres”, e não entenderam que não existe almoço de graça.
Não vou dizer que fui apenas eu, mas sim, ajudei a
quebrar o Brasil, tudo bem não imaginava que aquele juiz ia continuar fuçando,
que a merda ia continuar respingando em todo mundo. Não acreditei que todos os
meus “amigos” que mamavam nas tetas do governo iam debandar. Desde 2013 já
sabia que a coisa estava feia, mas tinha que me reeleger, então ia dá um jeito
de acertar as coisas, em 2014 já não tinha dinheiro pra nada, mas não podia
fechar a torneira ou ia perder a eleição. Tinha de mentir mesmo, que tudo
estava bem, que a energia e nem a gasolina ia subir, o povão gosta disto.
Fiz sim, é tudo culpa de minha incompetência, e não sou
uma pessoa legal não, eu desde muito deveria ter pedido pra sair, mas sou
orgulhosa, e continuo me fazendo de vítima, e que se foda o País, porque no
fundo eu acredito que ninguém vai tirar esta porra do buraco. Então na verdade
eu deveria te buscar para dizer o quanto estou arrependida por ter feito vocês
acreditarem em mim, mas não, vocês acreditaram porque quiseram porque no fundo
vocês não são muito diferentes de mim.
Primeiramente eu queria cumprimentar o nobre colega
presidente da câmara, um homem honesto, acima de qualquer suspeita, e um
visionário, vai ficar nos anais da história.
Eu sou o Jair, para quem não me conhece, e devia
conhecer, porque se dizer que não me conhece é meio caminho para que eu
arrebente. Sou fascista e da extrema direita, não gosto da esquerda e não gosto
de comunista, comigo são todos abaixo do chinelo e no pau de arara. E aliás
perderam em 64 e perderam agora, nós temos a força.
Tenho tara por coturno, adoro lamber um, então estou aqui
para afirmar e prestar minha homenagem ao Coronel Ustra, por tudo que fez pelo
nosso País, nós devemos muito a este homem, por suas ações, pelas correções
introduzidas. Também não poderia deixar de citar meus mentores, Mussolini e
Hitler.
E tem mais, não gosto destes veados, boiolas e
queima-rosca, e não adianta ficar cuspindo não seu viadinho porque eu sei que é
rola que você quer, mas, não vai ser de mim.
E para encerrar, se vocês ainda têm dúvidas, além de
vocês me elegerem, também elegeram meu filho, que está aqui repetindo tudo o
que eu falo. E tem mais, na última pesquisa para presidente da república estou
entre os quatro primeiros, e o primeiro lugar entre os mais ricos. Eu sou foda.
Vocês me conhecem? Não estão ligando a personalidade com
o personagem, entendi. Vou cantar uma musiquinha para vocês e então vocês devem
descobrir quem eu sou. “Florentina, Florentina, Florentina de Jesus, não sei se
tu me amas, pra que tu me seduz? ” Lembraram .... então eu sou o Tiririca e sou
deputado federal.
Isso mesmo vocês me elegeram e reelegeram deputado
federal como um dos mais votados, e ainda com os meus votos eu trouxe mais um
ou dois. Então, se vocês me reelegeram não é possível que se enganaram duas
vezes, é porque eu sou bom mesmo. Tudo bem, sou um palhaço, o meu “mote” de
campanha era vote no Tiririca que pior não fica, e vocês deram muita risada
e votaram mesmo. Na verdade, nestes cinco anos esta é a primeira vez que vou
falar neste microfone, eu sempre fico ali quietinho no meu canto, não sou de
dar palpite em coisas que não entendo. Mas fico muito contente que vocês
votaram em mim, vocês são inteligentes mesmo.
Vocês sabem, sou uma pessoa simples do povo, um
comediante, um palhaço, estudei pouco, mal sabia escrever quando fui eleito,
mas, isto não importa, escolaridade não é necessário, então se o Lula foi
presidente eu também posso ser.
E por falar nisso, pouco antes de vir para cá, entre um
trago e outro estava conversando com o Lula e ele tinha certeza que tinha feito
minha cabeça, mas, uma coisa eu sei, ainda não me vendi.
Nobres
deputados e deputadas, senhor presidente. Neste momento que tenho que dá meu
voto, não estou aqui para em nome de quem quer que seja, e muito menos com o
intuito de homenagear alguém, nem meu filho, mulher, papagaio e inclusive meus
eleitores. Porque se aqui estou agora parte da culpa é dos eleitores que
escolheram errado mais uma vez.
Este
momento não é de festa, nem de alegria, muitos aqui querem fazer deste momento
um circo, um picadeiro, um palanque, mas me sinto muito triste de estar
participando disto. Em pouco tempo, na nossa curta democracia moderna pela
segunda vez estamos destituindo um presidente eleito. Não, não estou dizendo
que não seja justo, apenas estou dizendo que é muita coisa.
Quando
vai ser que as pessoas vão realmente querer fazer o melhor pelo País, não pelos
amigos ou pelo partido, não queiram fazer projetos com o intuito de perpetuar
no poder, quando vão deixar de mentir para o povo, quando vão deixar de roubar
de forma escancarada e ainda posarem de vítima. Estou realmente muito triste de
termos de chegar novamente numa situação desta.
Não
precisariamos estar nesta situação se as pessoas públicas fossem um pouco só mais
sinceras, soubessem o momento de se retirar, entender o que é melhor para o
Brasil. Mas, infelizmente são todos prepotentes, entendem estarem acima do bem
e do mal.
Então
eu voto sim, apenas porque acho que infelizmente é o último recurso para tal
situação, mas sem nenhuma felicidade, muito triste por mais este capitulo de
nossa história. Que com certeza o tempo jamais ira curar.
De qualquer modo, escrevi sobre uma
rã que encontrei no jardim, com uma das pernas presa numa cerca de arame. Não
podia se soltar. Eu tirei a perna dela da cerca, mas mesmo assim ela não podia
se mover. Por isso eu peguei ela no colo e conversei com ela. Disse que eu
também estava preso, que minha vida tinha ficado presa em alguma coisa.
Conversei com ela durante um longo tempo. Finalmente, a rã saltou do meu colo e
saiu saltando pela grama afora, e desapareceu num matagal. E eu disse a mim
mesmo que ela era a primeira coisa de que eu já sentira saudade em minha vida.
Charles Bukowski
Cali Y El Dandee - Por Fin Te Encontré ft. Juan Magan, Sebastian Yatra
Ele sabia que o seu relacionamento era complicado, não
entendia até quanto era amor ou era posse, desejo, vontade, coisa de homem que
ainda não sabe lidar bem os sentimentos. Devia ser isso.
Sempre acreditou que sentia algo especial, algo
diferente, e mais que tudo, queria ficar perto, mas ao mesmo tempo precisava de
espaço. Estes turbilhões se sentimentos bipolares não era o melhor para nenhum
relacionamento. Do outro lado, ela tinha certeza do que queria, mas, sempre foi
uma “lady”, jamais ultrapassou os limites, nem precisava, mostrava sempre o
quanto o amava, o quanto queria ficar com ele pelo menos para sempre, enquanto
durasse.
O tempo passava, e as indecisões continuavam, alguém
precisava fazer algo, e ela se foi, não para sempre, apenas para colocar as
ideias no lugar, tomar as decisões por ele, se afastar um pouco e faze-lo
entender o que realmente ele precisava, mas nunca deu isso a entender,
exatamente o contrário, que o tempo era dela, ela precisava entender o que
realmente queria.
Ele por um momento entendeu, ou não, aceitou, ou não, mas
apesar da dor, ou talvez porque não tivesse mesmo outra opção fez de conta que
era o melhor para todos. Parou um pouco e sentiu que gostava do que tinha
vivido até aquele momento. Entendeu que também ela tinha ido embora por sua
culpa. Entendeu que sempre fez as “coisas certas”, mas na maioria das vezes da
forma errada e deixou quase sempre a cabeça falar mais alto que o coração.
O sentimento era bom, mas não conseguia qualificar se era
amor. Mas, entendeu que mesmo sem promessas, sem respostas, mesmo sentindo
falta, acreditava que deveria espera-la; por uma vida, provavelmente não, mas o
tempo que fosse necessário. Mas, o tempo na maioria das vezes é inimigo, faz
esquecer os motivos, faz esquecer o rosto, faz esquecer o perfil, e tudo passa
ser uma vaga lembrança e o tempo faz outras pessoas se aproximarem. Pessoas
mais objetivas, mais dinâmicas, que sabem o que realmente querem.
O que seria da realidade sem um pouco de ficção. A
realidade não perdoa ninguém, já na ficção você pode inventar e reinventar, dá
outros significados as coisas chatas que é a vida na real. Você pode criar
histórias mirabolantes, e as vezes tão ridícula que se torna uma lenda urbana e
tem pessoas que ainda acreditam e outros ficam na dúvida tamanha são os
detalhes e coincidências que podemos inventar.
No dia a dia, muita gente ainda confunde a pessoa com o
personagem, tudo que ela atua, ou escreve parece para os outros que existe
incrustado o pessoal, que se trata de um diário, de um “mea culpa” ou de uma
autobiografia, quando, sempre não passa de uma ficção, que por vezes tão
mirabolante que exatamente por ser assim acaba causando questionamentos.
Talvez uma das mais famosas teorias de conspiração é que
trata da morte em 11 de setembro de 1966 (olha o onze de setembro aí gente) de
Paul McCartney e a sua substituição no quarteto dos Beatles em nome do sucesso
e do dinheiro.
A história é tão mirabolante, que envolve o serviço
secreto britânico, o governo, cirurgias plásticas, pactos de morte, inclusive
que os assassinos de Paul foi uma encomenda de outra banda, os Rolling Stones.
Então, até hoje temos um sósia do verdadeiro Paul, que
aparentemente até mais talentoso que o anterior. Então como na vida, como na
arte e na ficção, uma coisa imita a outra, e acreditamos no que queremos acreditar
e a verdade passa ser uma exclusividade de cada um.
Nós
procuramos tantas coisas nesta vida, e na maioria das vezes estamos buscando o
impossível ou no mínimo bastante difícil. Mesmo não admitindo procuramos
pessoas que nos venha completar, mas na verdade deveríamos nos bastar.
Não,
não estou sendo egoísta, explico. Nós procuramos nos outros algo que deveria
estar dentro de nós, temos de estar bem com nós mesmos, precisamos nos
encontrar, precisamos olhar no espelho e nos reconhecermos, quando aparecer alguém,
não será um complemento, será uma soma. Simples assim.
Por
vezes estamos procurando alguém para ouvir “eu te amo”, ou que ocupe um lado
vazio da cama, ou quem sabe podemos dividir o café da manhã, ou que nos de uma
carona, ajude nas despesas da casa, ou que ligue no meio do dia, diga que tenha
saudade, sei lá, mais um punhado de coisas e se esquecemos que isto na verdade
não é o mais importante. As vezes procuramos alguém que possamos apresentar
numa roda de amigos, para não ir numa festa sozinhos e talvez poder chamar de
“mor”, ou “fofinha”, ou qualquer coisa do gênero.
Então,
se ache. Com certeza será encontrado.
Prince Royce - Back It Up ft. Jennifer Lopez, Pitbu
Na loucura inclusive pode haver a doçura. Por que não?
Acredito em pessoas que surpreendem, tomas atitudes as vezes impensáveis, ou
acreditam na ousadia como solução, mas conseguem ter resultados. Trocam os pés
pelas mãos ou vice-versa, mas o fazem conscientes, de longe ou até de muito
perto pode parecer uma loucura, mas para os olhos mais atentos vai identificar
a sagacidade da ação.
Fico com um pé atrás ou até os dois com pessoas que
acreditam na loucura como sendo uma essência da vida, que os loucos (na verdade
porraloucas) são mais bem resolvidos do que os chamados normais. Que são mais
felizes. Que são mais autênticos, mais corajosos, ou seja, estão acima do bem e
do mal. Na verdade, uma tremenda bobagem, qualquer um utiliza deste expediente
idiota para querer ser diferente e como se diz nos dias de hoje para “causar”.
Não acrescenta nada para si e nem para os outros e muito menos para comunidade,
mas tem aquele olhar (vermelho) que se acha superior porque é diferente. No
fundo para mim apenas um “esquisitão”, mais do que eu mesmo.
“Solução
melhor é não enlouquecer mais do que já enlouquecemos, não tanto por virtude,
mas por cálculo. Controlar essa loucura razoável: se formos razoavelmente
loucos não precisaremos desses sanatórios porque é sabido que os saudáveis não
entendem muito de loucura. O jeito é se virar em casa mesmo, sem testemunhas
estranhas. Sem despesas”.
A passionalidade desde muito tempo está acima da
razão. Quem está apaixonado literalmente
perde a razoabilidade das coisas, se torna dependente, emotivo, carente,
ciumento e possessivo. Este último item determina a diferença entre a paixão e
o amor verdadeiro, apesar que muitos não concordem e acredita que não se trata
de posse e nem de ciúmes, e sim de cuidado, afinal quem ama cuida.
Quem ama não mata, já dizia a mini série da Globo de
1982, então, mas tantos matam alegando amor, paixão, são violentos pelos mesmos
motivos, perdem a razão, acreditam na posse um do outro em nome do amor e
cometem as maiores atrocidades. Em nome do amor infernizam, maltratam, buscam
razões para uma desconfiança, se tornam escravos dependentes das suas mentes
distorcidas que desconfiam de tudo e de todos.
Normalmente de lado a lado, as pessoas começam a
desconfiar que estão sendo traídas. Vamos abrir um hiato para entender o que
vem a ser traição nestes casos. Quando a pessoa acredita está sendo traída ela
logo pensa a sua amada ou amado nos braços do outro (a) trocando beijos
melados, abraços apertados, agarramentos e juntadas escandalosas, amasso no
carro e enfim roupas atiradas no chão e rolamentos nus em camas perdidas e
sussurros e gemidos e gozos viscerais. E vamos combinar, a traição pode ser
mais ou muito menos que isso, trata-se apenas de você ser convencido que a
outra parte jamais faria tal coisa e se aproveitando de sua confiança vai lá e
faz.
Claro, estamos falando da traição entre um casal, mas a
traição é muito mais ampla e em todos os sentidos, Judas estava lá para mostrar
isto, simples assim.
Mas, não estou aqui para julgar a traição, afinal isto
faz parte do ser humano, pessoas traem e são traídas, as vezes mais, as vezes
menos, e por vezes o traído acredita que a culpa é dele pelo outro trair, já
dizia Nelson Rodrigues “Perdoa-me por me traíres”.
Então, e além de tudo tem aqueles que acreditam que a
pior traição é trair os seus desejos, a vontade de viver, deixar passar as
oportunidades, tipo a música do Raul (medo da chuva). Cada uma sabe onde aperta
o calo.
Estava lendo dia desses (devidamente traduzido é claro)
de um texto do blog dois escritores ingleses Marc e Angel, num determinado
momento eles relatam as 30 coisas que você deve parar de fazer a si mesmo,
tipos coisas que te sabotam e você fica se perguntando porque isto está
acontecendo? Por que faço tanta besteira? Por que nada dá certo comigo e por aí
vai. Na verdade, não quero dizer que concordo com tudo e muito menos que alguém
vá utilizar estas dicas como uma autoajuda. Apenas para refletir, ou usa alguma
coisa ou simplesmente joga-se ao lixo.
1.Pare
de perder tempo com as pessoas erradas – e olha que fazemos isto,
mantemos por perto pessoas que nos sugam, nunca oferecem nada, estão prontos
para beber, mas vai você ter algum problema.
2.Pare
de fugir dos seus problemas – Realmente não é fácil, encarar os
problemas de frente, procuramos empurrar com a barriga, esperando que eles se
resolvam ou que apareça alguém com uma varinha mágica, então acabamos sofrendo
ainda mais.
3.Pare
mentir para si mesmo – Então, mentir para os outros já é
complicado, agora quando não conseguimos nos encarar de frente ao espelho,
então a coisa está phoda.
4.Pare
de colocar suas necessidades em segundo plano – Não se trata de
egoísmo, mas esquecemos o quanto somos especiais, e nos sujeitamos a caprichos
de outros. Pensamos muito e acabamos fazendo pouco.
5.Pare
de tentar ser alguém que você não é – Somos o que podemos ser,
mas, não se damos conta disso e tentamos ser diferente, até para que alguém nos
veja com outros olhos, e quem sabe possa gostar de nós.
6.Pare
de apegar ao passado – Sem dar fim no passado não podemos
continuar no presente, simples assim.
7.Pare
de ter medo de cometer erros – Às vezes não fazemos nada
como medo de errar e nunca saberemos se seriamos capazes.
8.Pare
de reprender por velhos tropeços – Erramos e erramos muito
as vezes, mas, até quando vamos ficar remoendo estes erros? Temo de tocar em
frente. Não se muda o passado.
9.Pare
de tentar comprar a felicidade – Infelizmente ainda
acreditamos que o dinheiro nos faz feliz (só um pouco, ou não).
10.Pare
de procurar a felicidade exclusivamente nos outros –
Antes de feliz com outro, precisa ser feliz com você mesmo, uma coisa obvia, só
que quase ninguém entende.
11.Pare
de ficar ocioso – Cabeça vazia, ferramenta do diabo, já dizia
minha avó.
12.Pare
de pensar que você não está pronto – Ninguém estará 100%
pronto nunca. Sair da zona de conforto é dolorido, mas as vezes é necessário.
13.Pare de se envolver em relacionamentos pelas razões erradas –
Escolhemos nem sempre, somos escolhidos e na maioria das vezes escolhemos
errado.
14.Pare de rejeitar novas relações por que as antigas não funcionaram –
Na vida as pessoas irão te testar, outras irão te usar, mas quem sabe alguém
lhe despertará algo bom em você e verdadeiro.
15.Pare
te tentar competir com todo mundo – Tenta competir com você
mesmo, seja melhor hoje do que foi ontem.
16.Pare
de ter inveja dos outros – O que é que você tem que as outras
pessoas desejam? Isto basta.
17.Pare
de reclamar e sentir pena de si mesmo – Caminhos errados, coisas
erradas, faz parte da vida, mas o negócio é tirar proveito disto tudo, podemos
ser melhores e mais forte do que ontem.
18.Pare
de guardar rancor – Para que viver com ódio? Liberte-se,
encontre a paz.
19.Pare
de deixar os outros te rebaixarem ao nível deles –
Faça o contrário, peça aos outros elevarem o nível.
20.Pare
de perder tempo se explicando aos outros – Fez está feito, os amigos
vão entender, os inimigos não, e pronto. A vida segue.
21.Pare
de fazer as coisas de novo e de novo sem uma pausa – Às
vezes é bom parar e respirar e entender que o que você está fazendo pode ser
feito de outra forma, talvez melhor.
22.Pare
de negligenciar a beleza dos pequenos momentos –
Pequenos momentos as vezes nos marcam tanto, e só nos damos conta depois que já
se passaram, e não vimos a importância que teve.
23.Pare
de tentar alcançar a perfeição – Ninguém vai te
recompensar por você ser perfeito, e sim pelos seus resultados.
24.Pare
de seguir o caminho do menor esforço – Temos por hábito pegar o
caminho mais fácil, mas nem sempre neste caminho está o que desejamos, se fosse
fácil não seria a vida.
25.Pare
de agir como se tudo estivesse bem, quando não está – Nem
sempre precisamos ficar fingindo que somos sempre fortes, a vida as vezes
desmorona, temos de entender e aceitar e se for o caso começar novamente.
26.Pare
de culpar os outros pelos próprios problemas – Quando você perde
tempo culpando os outros pelos seus problemas, na verdade você esta
transferindo a responsabilidade sua vida para os outros e nunca fará nada por
você mesmo.
27.Pare
de tentar ser tudo para todos – Estreite seu foco, nunca
irá contentar a todos.
28.Pare
de se preocupar demais – as preocupações não removerão os
problemas e sim as atitudes, e ainda mais se preocupar com coisas pequenas.
29.Pare
de focar naquilo que você não quer que aconteça –
Parede óbvio, mas nem sempre é assim, as pessoas precisam de focar naquilo que
desejam e não no que não querem.
30.Pare
de ser ingrato – Todo dia acorde e agradeça pela sua vida,
sempre haverá pessoas acima e abaixo de você, pense no que você tem e tantas
outras pessoas sentem falta.