Desde muito cedo, já na escola nos primeiros anos, vamos
adquirindo nossa formação para vida, a escola tem uma grande influência, mas
independente dela todos trazemos nossos “valores”, nem sempre assim tão
valiosos, mas, nossa forma de ser, hereditária e adquirida no lar.
Vamos nos deparar na escola com aqueles tipos
encrenqueiros, intimidadores, “vou te pegar lá fora”, o puxa saco, “o caxias”,
o “dedo duro”, também tem os agregadores, comportados, enfim, de pequenino que
se “torce o pepino” (cada coisa), mas a questão que nestas idades as crianças
levam muito disso para a vida adulta.
E alguns se tornam, “porras loucas”, outros violentos,
outros tímidos, outros grandes nerds, e outros ainda se tornam políticos
famosos.
Já cantava Ultraje a Rigor “A gente não sabemos escolher
presidente, a gente não sabemos tomar conta da gente”, isto lá ainda nos anos
80. E olhamos para o passado e para o presente e temos a certeza inequívoca
disto. Somos um desastre, acreditamos em qualquer besteira, em qualquer um que
mostre uma coisa diferente, assim foi com o caçador de marajá, e depois daquele
onde a esperança precisava vencer o medo.
E depois que o Brasil precisava de uma mulher na presidência da
República, mesmo que fosse a Dilma.
“A gente somos inútil”, politicamente inúteis, somos
levados pela mídia, pelo marketing, vendemos nosso voto, gostamos de uma
distração, de um rosto bonito, de uma conversa mole, somos levados pelo
discurso sexista.
E o meu grande medo, que olhando para um lado e para o
outro, não tem nada que se salve, tudo tranqueira. Cadê o verdadeiro líder?
Então, estamos novamente quase preparados para que apareça mais um “Jesus, Salvador”,
e todo mundo ir correndo atrás. Quando o povo tem pouca esperança, acaba aportando
em qualquer lugar, em tempo de desespero, atitudes desesperadas.
Em qualquer lugar tem um Adolf pronto para dá o seu
recado.
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