E
sobrou para o garçom
O
pessoal que bebe, que bebe muito, no afã de justificar certas coisas passa a
acreditar em certas lendas, e uma delas que o importante do bar, lógico, além
das bebidas é o garçom, tem de ser um garçom amigo que para muitos bebedores
solitários é um verdadeiro psicólogo, acaba havendo entre o freguês e o garçom
uma certa cumplicidade, estão ai as músicas melodramáticas e de sofrencia.
Mas
no nosso caso o garçom é outro, chegado ao poder sem o glamour ou detentor de
algum poder, talvez no caso específico de algo assim digamos extra-sensorial,
ou de uma perspicácia aguçada acima do limite e acima de qualquer suspeita, e
no caso, aparentemente em alta no conceito dos presidentes do PT.
Em
dúvida a favor do réu, é a máxima da justiça, quando existe. No caso em
questão, o garçom Catalão, íntimo do Lula e da Dilma, na saída e apagar das
luzes desta última não o levou em sua comitiva e o mesmo permaneceu no
“palácio” para servir o novo presidente, mesmo que fosse interino.
Mas,
parece que o desejo não era apenas servir ao novo presidente, e sim, como
alegou ele cumpria ordens para espionar os atos do novo presidente e informar a
Dilma. Se diz inocente, mas, se contradiz, e alega que precisa do emprego com
um salário modesto para os palacianos, em torno de R$ 4000,00.
Tudo
bem, era um ex-militar, paraquedista, sabia cumprir ordens, mas não levou em
conta uma das principais qualidades de qualquer garçom, além se ser um bom
ouvinte, também tem de ter uma afinada discrição. E parece que houve um cento
conflito.
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