Como diria aquele político, um ícone na política
brasileira, um ídolo para muitos, tanto pelos seus eleitores, pela mídia e até
por adversários, a sua política do rouba, mas faz, se tornou uma marca,
inclusive podemos dizer que ele foi um precursor de tudo que aí esta, poderia
até dizer que o homem fez escola, um tutor, um mestre de uma geração Y mais
nova, tipo de Lula e Dilma. Aqui em Londrina tivemos políticos desta escola,
inclusive um construiu praticamente uma cidade, um reduto de eleitores, era
chamado do pai dos pobres, e muita gente acreditava, mesmo com todos os
processos, condenações, o povo continuava votando, tal cá como lá, Paulo Maluf
era assim. Então, uma frase famosa sua foi “Estupra, mas não mata”, onde ele se
mostrava indignado (até acredito), mas, uma infelicidade de frase.
Se fosse nos dias de hoje poderia acrescentar, então,
filmar pode, mas não publica na nas redes sociais. E se por um acaso você ver o
vídeo não compartilha com mais de dez amigos.
Bem, de certa forma, nós somos assim, acreditamos que um
erro justifica o outro, tipo faça isso, mas não precisa fazer aquilo, dá um
consentimento para certas coisas, e nosso jeitinho brasileiro acaba aceitando
como natural, tipo, furar uma fila, ter preferência usando uma criança ou um
idoso, tudo justifica como sendo um mal menor. Ou seja, uma comoção nacional
pelo estupro coletivo, onde o presidente falou, o ministro da justiça, o
governador, o prefeito e a polícia diz que ainda não pode dizer se houve
realmente estupro. Pode ser inclusive que ela tenha consentido, ou seja, pode
ser que no final a vítima ainda seja a culpada.
E assim caminha o ser desumano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário