As
vezes pode ser bem pior, ou não.
Muito
bem, você é o dono de uma empresa, você não é obrigado a conhecer de tudo,
produção, marketing, recursos humanos, finanças, logística, jurídica,
contabilidade. Você pode até ter um conhecimento mais a fundo em uma área ou
outra, mas, não pode querer ser um especialista em tudo. Então você sai à
procura de pessoas que detém este conhecimento em áreas especificas para sua
empresa, você procura alguém com experiência em produção, alguém formado em
marketing com experiência na área, finanças, recursos humanos e aí por diante.
A ideia que você não vai colocar o lobo para cuidar dos carneiros, nem um
ladrão para as finanças, um psicólogo para área jurídica e nem publicitário
para cuidar da contabilidade.
Principalmente
quando você está num momento que não pode errar, tem de colocar as pessoas
certas no lugar certo e elas vão precisar trazer resultados, de preferência de
imediato, não tem plano B. Então, infelizmente as coisas na área pública não
funciona desta forma, no caso do Brasil, o vice que pode vir a ser presidente
na semana que vem, além de tudo, tem de ter apoio político para governar, e
para ter este apoio tem de dividir os cargos entre todos que vão apoia-lo,
mesmo que para isso tenha de tomar algumas atitudes no mínimo controversas.
Claro,
ainda não se trata de fato consumado, inclusive porque a presidenta continua
com a caneta (por enquanto). Mas já correu a notícia que entre os prováveis
futuros ministros foi “convidado” (acerto de cargos) o bispo (pastor, não
entendo bem esta hierarquia) Marcos Pereira da Igreja Universal para ser o novo
ministro da Ciência e Tecnologia. Não, não estou discriminando a religião,
apenas não conseguindo juntar o côncavo e o convexo. Entretanto o ministério da
ciência e tecnologia ficaria nas mãos de um técnico em contabilidade, líder
religioso. Por estas e outras que não podemos acreditar que política é coisa
séria, enquanto outros países investem em conhecimento, tecnologia nós aqui
estamos na idade da pedra, comprando e pagando por tecnologias e patentes
estrangeiras porque não temos competência de desenvolvimento, ou vamos ficar
esperando agora um milagre de Deus que nos dê todo o saber e conhecimento.
Esperamos
que isto seja mais um balão de ensaio que a assessoria do novo governo esteja
soltando para ver a reação da mídia, do povo, mercado. A paciência continua
curta, muito curta, sem espaços para equívocos.
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