Lendas
Urbanas. Como surgem? Quem comenta? Como se reproduzem? Nos tempos de internet
a propagação é muito mais rápida, mas de certa forma se diluem mais rápido.
Quando
era criança pequena, uma que convivi de perto foi talvez uma das mais famosas “A
loira do banheiro”, na escola você entrava nos banheiros, digamos assim meio
desconfiado, porque não se tratava de uma loira comum, mas sim uma alma penada
com intuito de te assombrar, claro, tinha um ritual, você tinha que dar
descarga três vezes e também por três vezes bater na porta e chama-la. Nunca
fiz, vai que ela aparecia.
Claro,
além dessa, tinha outras famosas, a da Gangue do Palhaço, e outra que as mães
insistiam em contar para seus filhos, a do homem do saco (?), que o mau
comportamento poderia ser punido com a passagem do homem do saco. Uma outra
lenda que entrou firme no Brasil, e esta muitos juram de pé junto de terem
visto é a do Chupa-Cabra, e de vez em quando alguém captura o bicho e posta no
Face.
Tem
uma outra famosa, que muita gente, inclusive os evangélicos acreditam quase
tanto quanto acreditam em Deus. A do pacto com o diabo feito com a rainha dos baixinhos
e quando se tocava uma música sua, a doce mel ao contrário poderia se ouvir
perfeitamente sangue, sangue, sangue. Diabólico.
E
também a do boneco Fofão, que tinha presa em sua cabeça uma faca, e muitos que
abriram o boneco testemunharam que era realmente verdade. Incrível.
E
logo após ter surgido os primeiros casos de Aids, surgiu junto o caso das
seringas com sangue nos cinemas, elas ficavam nas poltronas e no escuro a
pessoa não enxergava e era assim contaminado pela doença. Conta a lenda também
que para não explicar como foram contaminados, porque na época era tida como
uma doença gay, alguns alegavam que havia sido desta forma.
Bem,
sem sombra de dúvida, o mundo com certeza seria até um pouco mais chato se não
fossem estas lendas.
Nelly Furtado - Say It Right
Nenhum comentário:
Postar um comentário